O indígena Bruno Karajá, de 12 anos, desapareceu na tarde de domingo, 21, na aldeia Macaúba, localizada na Ilha do Bananal, após entrar em uma área de mata e não retornar.

As buscas continuam na manhã desta sexta-feira, 26, na esperança de encontrar o adolescente indígena.

Confira o que se sabe sobre as buscas para encontrar o indígena:

1° dia de buscas 

O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foi acionado no dia seguinte ao desaparecimento, na segunda-feira, 22, para realizar as buscas. 

Os militares chegaram à cidade de Santa Terezinha (MT), próxima ao local do desaparecimento, às 15h, e em seguida se deslocaram com o apoio da comunidade indígena para a aldeia Wutaria. Nesse local, os indígenas indicaram pegadas que possivelmente eram do adolescente.

Ainda no primeiro dia de buscas, os bombeiros realizaram uma varredura na área indicada, sem sucesso inicial. Mas, no final da tarde, localizaram outra pegada, conforme informado pelo pai do jovem indígena. Os trabalhos do primeiro dia foram encerrados por volta de 18h45, de segunda-feira.

2° dia de buscas 

No segundo dia de buscas, na terça-feira, 23, os bombeiros ampliaram a área de buscas com o apoio dos indígenas da região, mas não obtiveram indícios concretos sobre o adolescente desaparecido. 

3° dia de buscas 

No terceiro dia de buscas, na quarta-feira, 24, as equipes contaram com o reforço do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso, que trouxe três bombeiros militares com dois cães, dois policiais militares do Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer) com dois drones termais, além de três agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Históricos (Ibama) com dois drones térmicos e outra equipe com mais equipamento.

Segundo a Polícia Militar, os drones são “eficazes na busca e localização de pessoas desaparecidas”, pois, “ao sobrevoar vastas áreas de maneira ágil, esses dispositivos oferecem uma cobertura extensa que ultrapassa as limitações terrestres, proporcionando uma visão abrangente do terreno”, informou a corporação, em nota, ao Jornal do Tocantins.

4° dia de buscas

As equipes foram divididas para realizar buscas terrestres, e no final da tarde de quarta-feira, 24, foi informado que o cacique avistou a criança. Mas ao se aproximar, o adolescente correu e não foi mais visto. 

“No final da tarde de quarta-feira, a gente recebeu uma informação que o cacique da aldeia Macaúba de onde o adolescente sumiu, disse que encontrou ele em um certo ponto da mata. E concentramos as buscas todas no local, com drone e buscas terrestres, mas não encontramos nada”, disse o aluno do Curso de Habilitação de Oficiais da Administração (CHOA) Adenilson Lino de Souza Carvalho para os bombeiros.

Apesar de uma varredura no local, não houve sucesso na localização.

5° dia de buscas 

No quinto dia de buscas, quinta-feira, 25, os militares concentraram toda a equipe junto aos indígenas nas proximidades do local onde o cacique alegou ter visto o adolescente. 

Um helicóptero enviado pelo estado de Mato Grosso ao Tocantins chegou na tarde de quinta-feira, 25. A aeronave decolou da base de Sorriso (MT), a 420 km de Cuiabá, às 10h50, com um tempo estimado de voo de 4 a 4h30. Mas as condições meteorológicas impediram a chegada à área.