A Polícia Civil ouviu, até esta quinta-feira (18), nove testemunhas do caso do soldado da Paraíba Eltas Max Barbosa da Nóbrega, morto no Tocantins nesta semana. Seguranças, policiais e um profissional da educação estão entre as testemunhas.

A 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas é responsável pela investigação e também requisitou os vídeos do sistema de vigilância e perícia no local do crime, que ajudarão na investigação.

O enterro de Eltas ocorreu na Paraíba na quarta-feira (17). Ele morreu na segunda-feira (15), em Palmas (TO), após ser baleado com um tiro no peito em um bar da capital. O suspeito de atirar é um soldado da PMTO identificado como Antônio Ezequiel de Souza Santos.

A PMTO diz investigar internamente o caso. O Jornal do Tocantins pediu informações à corporação para saber se Antônio Ezequiel foi afastado das funções, o que foi apurado até o momento e quais medidas foram tomadas. Até a publicação da matéria a corporação não respondeu.

O advogado do soldado Antônio Ezequiel de Souza Santos informou que não se manifestará neste momento.

Nas redes sociais, a irmã de Nóbrega compartilhou um desabafo e confirmou que o soldado estava em uma viagem ao Tocantins para prestigiar a abertura de um curso.

"Não é só uma mãe que perde um filho, esposa que perde o marido, filha que perdeu o pai, não é só eu, como irmã que perde um irmão, mas uma sociedade que perde um homem de bem. Uma corporação que perde um homem íntegro, que amava a farda dele. Ele amava, desde criança que eu me lembro ele dizia que queria ser policial, e ele foi".

Relembre

A Polícia Militar (PM) informou que foi chamada por volta de 3h30 para atender a ocorrência na segunda-feira (15). Quando chegou no bar, a vítima, de 33 anos, já havia sido socorrida por amigos e levada para o Hospital Geral de Palmas. 

Nóbrega morreu na tarde de segunda. A PMTO informou, em nota, que o soldado suspeito de atirar contra Eltas, estava de folga no momento do crime.