O policial militar que atirou em um PM da Paraíba, durante uma briga de bar, foi identificado como Antônio Ezequiel de Souza Santos, de 24 anos. Ele entrou na PM do Tocantins no último concurso e atualmente está lotado no Batalhão de Choque. O tiro foi disparado com uma institucional.

A confusão aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15) em um bar em Palmas. A vítima foi o soldado Eltas Max Barbosa da Nobrega, da PM da Paraíba. Ele foi levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP). O estado de saúde dele é estável, segundo a PM.

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Antônio Ezequiel também é soldado e recebe cerca de R$ 6 mil, segundo levantamento do portal da transparência do Tocantins. Ele se apresentou na delegacia durante a manhã e depois de ser ouvido, foi liberado para responder em liberdade. O g1 pediu posicionamento da defesa dele, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Durante depoimento, Antônio Ezequiel alegou que estava no bar, quando quatro indivíduos chegaram e um deles lhe atacou com um soco no rosto.

“[...] quando um segundo indivíduo veio em sua direção para agredi-lo o comunicante sacou sua arma (pistola institucional) e efetuou um disparo contra ele. Sendo que na sequência os outros indivíduos sacaram suas armas e apontaram na direção do comunicante”, diz o relato feito à Polícia Civil.

Após a confusão Antônio Ezequiel saiu do local e disse que só depois soube que os indivíduos eram policiais militares. Ele também alegou que não houve qualquer discussão anterior que motivasse a agressão do primeiro indivíduo e que não conhecia nenhum dos envolvidos.

Entenda

Um policial militar da Paraíba foi baleado em bar na madrugada desta segunda-feira (15), em Palmas. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.

A Polícia Militar (PM) foi chamada por volta de 3h30 para atender a ocorrência. Quando chegaram ao bar, a vítima, de 33 anos, já havia sido socorrida por amigos e levada para o Hospital Geral de Palmas.

De acordo com a PM, o estado de saúde dele é estável e foi designado uma equipe de saúde para acompanhar o quadro dele. A PM informou que a vítima não está matriculada em nenhum curso ou atividade a ser desenvolvida pela instituição.

O suspeito se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Por não se tratar de crime militar, o caso será investigado na esfera civil.

Também foram adotadas medidas preliminares para apuração interna do ocorrido por parte da Polícia Militar.