O Dia do Trabalho divide as atenções com a celebração de São José Operário, santo protetor dos trabalhadores para os fiéis católicos. Segundo a Arquidiocese de Palmas, essa devoção foi consolidada em 1955, quando o Papa Pio XII proclamou o santo como o patrono dos trabalhadores.

São José era carpinteiro e dedicou sua vida aos cuidados de Maria e Jesus.

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De acordo com o Padre Paulo Cristiano Luz Frade, pároco da Paróquia São José, a história do santo tem semelhanças com a dos trabalhadores de Palmas, os pioneiros que chegaram ao estado no início da capital, que contribuíram para sua construção e desenvolvimento.

“São José exerceu o trabalho para a manutenção da família. Todos os trabalhadores também têm essa missão de fazê-lo, de manter a sua família. Por isso ele é padroeiro dos trabalhadores e exerceu o ofício de operário”, conta.

Ele esclarece ainda a distinção entre São José, padroeiro de Palmas, e São José Operário, o protetor universal dos trabalhadores. Ambos representam a mesma figura, porém sob diferentes aspectos simbólicos.

“Enquanto contemplamos São José com sua ampla função de pai e protetor, São José Operário é especificamente celebrado como um símbolo do valor e da dignidade do trabalho, mas ambos são a mesma figura”, conclui o padre, que destaca a relevância contínua dessa devoção para os habitantes de Palmas.