De 2018 a 2022, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) registrou 1.533 casos de intoxicação por agrotóxicos. Desse total, 672 por uso agrícola; 355 por uso doméstico; 26 por uso em saúde pública; 303 casos por raticida e 177 por produto veterinário. Dados são da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e da Saúde do Trabalhador e foram divulgados neste sábado, 2, em alusão ao Dia Internacional de Luta Contra os Agrotóxicos.

De acordo com a pasta, o objetivo é conscientizar a população e chamar a atenção das autoridades sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde dos trabalhadores que atuam tanto no ambiente rural, quanto urbano. 

Ainda segundo a SES, os produtos químicos sintéticos que diariamente são utilizados para o combate a insetos, larvas, fungos e carrapatos, podem gerar graves problemas de saúde, tendo em alguns casos, a evolução grave, levando à óbitos.

“É importante falarmos sobre os agrotóxicos, devido aos impactos do consumo intensivo desses produtos, especialmente na saúde pública. Sem esquecer que as intoxicações agudas causam sintomas conhecidos por irritação da pele e olhos, coceira, cólicas, vômitos, diarreias, dificuldades respiratórias, convulsões, podendo levar até a morte”, disse o diretor de vigilância em saúde ambiental e saúde do trabalhador da SES-TO, Sérgio Luís de Oliveira Silva, por meio da assessoria.

Ações

Conforme divulgado, dentre as ações de Vigilância em Saúde relacionadas aos agrotóxicos no Estado do Tocantins estão: a aprovação do Plano Estadual de Vigilância em Saúde de Populações Exposta a Agrotóxicos na Comissão Intergestora Bipartite (CIB); elaboração e implementação do Plano de Monitoramento de Agrotóxico na Água de Consumo Humano e Plano de Amostragem para coleta de água de consumo humano para análise de agrotóxicos; assessoria aos municípios para implantação da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) em municípios prioritários e capacitação para identificar, notificar, investigar e monitorar os casos de intoxicações por agrotóxicos para médicos, enfermeiros e técnicos da vigilância dos municípios.