A Secretaria Estadual de Saúde (SES) atualizou os números da Covid-19 neste sábado, 13, no Tocantins. Com 185 novas confirmações, o Estado chegou aos 6.931 casos da doença. Em 13 de maio, ou seja, há um mês, em seu 59º boletim, a SES trazia 932 pessoas infectadas pelo vírus. São quase seis mil casos no período de 30 dias.

Neste sábado, o Tocantins também chegou aos 130 óbitos, em decorrência da Covid-19, são 109 a mais que o dia 13 de maio. As novas mortes foram de uma mulher de 82 anos, de Tocantinópolis, com insuficiência renal e obesidade, e um homem de 55 anos, morador de Palmas, com hipertensão e diabetes, faleceu no dia 12 de junho no Hospital Geral de Palmas.

As cidades tocantinenses com os maiores números de mortes são: Araguaína (32), Araguatins (14), Palmas (11) e Paraíso do Tocantins (7).

Novos registros

Segundo a SES, os novos casos da doença divulgados neste sábado foram em: Aguiarnópolis (01), Araguaína (29), Araguanã (04), Araguatins (01), Arapoema (01), Colinas do Tocantins (7), Filadelfia (02), Formoso do Araguaia (7), Goiatins (03), Guarai (7), Gurupi (10), Itacaja (02), Itapiratins (02), Marianópolis do Tocantins (01), Muricilândia (01), Nazare (02), Nova Olinda (01), Nova Rosalândia (01), Palmas (49), Palmeiras do Tocantins (02), Paraíso do Tocantins (08), Pium (01), Porto Nacional (04), Praia Norte (04), São Bento do Tocantins (01), São Miguel do Tocantins (10), Sitio Novo do Tocantins (09), Wanderlândia (01) e Xambioá (14).

Araguaína segue sendo a cidade com o maior de pessoas que já foram infectadas pela doença, são 2.830. Palmas chegou a 967 e Xambioá tem 319. Do total de casos no Estado, 3.685 pacientes já estão recuperados e outros 3.116 estão ainda em isolamento domiciliar ou hospitalar.

Testagem

Nesta sexta-feira, o Laboratório Central do Estado (Lacen-TO) escancarou a escassez de material usado para a testagem que detecta o novo coronavírus. O Lacen-TO vai testar apenas os mortos com suspeitas de infecção pela Covid-19 e os pacientes hospitalizados na rede pública e privada de saúde suspeitos.

Segundo comunicado divulgado pelas diretorias dos hospitais para as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) a restrição se dá em virtude das “dificuldades de abastecimento e aquisições dos kits, em âmbito nacional, utilizados na etapa de extração do material genético do SARS-CoV-2, pelo método de RT-PCR”. Segundo a informação, as amostras dos “demais casos e unidades de saúde serão acondicionadas para testagem imediatamente a regularização do estoque”.

Procurada por e-mail, como exige dos jornalistas, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) só respondeu no final da noite de sexta, por meio de nota, que afirma já saber do desabastecimento desde o dia 2 de junho. A pasta diz que trabalha para regularizar a situação.