A Polícia Civil disse que montou uma força-tarefa para investigar a morte de um sargento da Polícia Militar (PM) e mais outras seis pessoas ocorridas na sexta-feira, 4, e sábado, 5, em Miracema. Os inquéritos para apurar os crimes estão em andamento e, em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que nenhuma linha de investigação foi descartada até o momento. 

Conforme a SSP, o delegado-geral da PC, Claudemir Luiz Ferreira, a força-tarefa foi montada devido à "complexidade do caso”, com o objetivo de conduzir a “devida apuração de todos os acontecimentos”.

Estão sendo investigadas as mortes do 2º sargento da Polícia Militar Anamon Rodrigues de Sousa, de 38 anos, e de três pessoas da mesma família, duas mortas dentro da Central de Atendimento em Miracema, além de outros três corpos encontrados na mesma região. 

Entre os mortos da mesma família estão Manoel Soares da Silva, 67 anos, e o filho, Edson Marinho da Silva, 37, que estavam prestando depoimento quando 15 homens armados e encapuzados invadiram a Delegacia e atiraram contra os dois.  Antes da invasão, os dois negam participação na morte do policial e falam sobre a vida criminosa do outro familiar Valbiano Marinho da Silva, de 39 anos, também encontrado morto, que é suspeito de ter atirado no sargento Anamon. 

Ainda segundo a nota da SSP, enviada ao Jornal do Tocantins nesta segunda-feira, 7, a Polícia Civil está com várias frentes de trabalho e, em breve, “as apurações devem apontar uma linha de investigação a ser seguida”. 

As unidades envolvidas na força-tarefa de investigação são: Diretoria de Repressão a Corrupção e ao Crime Organizado ( DRACCO), 6ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (6ª DEIC), 1ª Divisão de Homicídio e Proteção a Pessoa (1ª DHPP), 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins (5ª DRPC-TO), e 67ª Delegacia de Polícia de Miracema. 

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