As operações de busca pelo adolescente indígena Bruno Karajá, de 12 anos, desaparecido desde o domingo, 21, após entrar em uma área de mata na região da Ilha do Bananal, prosseguem sem novas pistas, conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) nesta terça-feira, 30.

De acordo com a corporação, as chuvas recentes na região dificultaram as atividades de resgate. Após uma interrupção devido às condições climáticas, as equipes retomaram os trabalhos no domingo, 28, aproveitando a diminuição das chuvas. 

"Utilizando técnicas de busca terrestre, as operações foram reiniciadas, com coordenadas das áreas ainda não descartadas sendo plotadas em quadrantes e os binômios divididos para aumentar a eficiência da varredura. Ao final do dia, as buscas foram suspensas, ainda sem êxito", informou o CBM.

Na segunda-feira, 29, com a estabilização do tempo, as buscas puderam ser realizadas ao longo do dia. O foco foi a varredura em um raio de 2 km a partir da residência do indígena. Mas, segundo os bombeiros, as informações fornecidas pelos indígenas continuam “inconsistentes” e sem “novidades”.

Força-tarefa 

Uma força-tarefa liderada pelo Governo do Tocantins recebeu um reforço na sexta-feira, 26, com a chegada de um helicóptero enviado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Mato Grosso. A aeronave já está em operação nas buscas, contribuindo com os esforços para encontrar o adolescente.

A aeronave, cedida pelo estado vizinho, partiu de Sorriso (MT), situado a 420 quilômetros de Cuiabá (MT), às 10h50, e chegou à região das buscas na Ilha do Bananal nesta sexta-feira, após uma pernoite em Confresa (MT). 

O adolescente reside na Aldeia Macaúba e desapareceu na área de divisa entre os municípios de Santa Terezinha (MT) e Pium.