O segundo suspeito de matar o tocantinense Jorge Augusto Figueiredo Fagundes foi preso nesta quinta-feira (7), pela Polícia Civil do Pará, na cidade de Barcarena. Durante a abordagem, a polícia apreendeu o celular e a camisa que o autor usou no dia do crime. Outro suspeito já havia sido preso no dia 27 de fevereiro deste ano.

O engenheiro é de Alvorada-TO e tinha se mudado para o Pará em janeiro. Ele desapareceu no dia 24 de fevereiro. O crime teria acontecido após uma briga entre a vítima e dois homens, que teriam o estrangulado com o próprio cinto.

Segundo a polícia, no celular do suspeito foram encontradas evidências que confirmavam a sua participação no crime. O nome do suspeito não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa.

"Em depoimento, o suspeito confessou a autoria do crime de homicídio, apresentando relatos da dinâmica do crime e da motivação, bem como acrescentando que a vítima foi morta com enforcamento e pauladas na região da cabeça", disse o delegado Guilherme Traldi.

Prisão do primeiro suspeito

Um dos suspeito envolvidos no homicídios foi preso no mesmo dia em que o corpo da vítima foi encontrado. Ele foi localizado depois que a polícia descobriu diversas transferências via Pix da vítima para a conta do autor. O g1 não conseguiu contato com a defesa do investigado.

Em depoimento o homem confessou que passou a noite de sábado (24) para domingo (25) com Jorge e repassou um dos celulares dele para outra pessoa. O suspeito também admitiu que Jorge Agusto estava morto e indicou onde o corpo estava escondido. Depois disso, a Polícia Civil recuperou o celular da vítima e encontrou o corpo em uma área da zona rural de Vila do Conde, em Barcarena.

A polícia também apreendeu o carro da vítima e outro aparelho telefônico. O local onde o corpo foi encontrado passou por perícia e imagens de câmeras de segurança foram coletadas para ajudar nas investigações.

Jorge Augusto

Jorge Augusto Figueiras Fagundes, de 30 anos, era de Alvorada e estava morando em Barcarena (PA) há cerca de dois meses. Trabalhando no Pará desde janeiro, ele contou à família que estava entusiasmado com o novo emprego.

A última conversa dele com a família foi no sábado (24), horas antes de desaparecer. "Estava gostando mesmo do que ele estava fazendo, se realizando profissionalmente", contou o irmão Alano Odesto Figueiras Fagundes.

Colegas de trabalho disseram que ele era sempre brincalhão e atencioso. A empresa em que ele trabalhava divulgou uma nota de pesar lamentando a morte do engenheiro.

O delegado da polícia do Pará informou que as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do crime e prender todos os responsáveis.

As denúncias podem ser feitas no Disque-Denúncia (181) ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Não é preciso se identificar e a ligação é gratuita.