Ao contrário do que muita gente imaginava, Lula não indicou uma mulher para a vaga deixada pela ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. O indicado foi o seu ministro da Justiça, Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, que já foi juiz federal, aprovado em primeiro lugar no concurso.

Dino enfrentará, agora, a sabatina no Senado. Também foi indicado pelo presidente Lula o atual vice-procurador-geral eleitoral junto ao Tribunal Superior Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, para o cargo de procurador-geral da República. Flávio Dino usou as redes sociais para dizer que se sente “imensamente honrado pela indicação”. 

Dino tem 55 anos, natural de São Luís (MA), tendo atuado como advogado e ingressado na magistratura em 1994, onde permaneceu por 12 anos. Foi presidente da Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe) na gestão 2000/2002. É formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão e mestre em Direito Constitucional. 

Gonet é doutor em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Direitos Humanos pela University of Essex, do Reino Unido e integra o Ministério Público desde 1987. “O Dr. Paulo Gonet , que preenche os requisitos constitucionais para sua investidura na chefia do Ministério Público da União, ostenta, para gáudio da República, todos os atributos que lhe permitirão realizar os altos objetivos que conferem ao Ministério Público a condição singular que o posiciona na estrutura e organização do poder”, disse o ex-ministro Celso de Mello, aposentado do STF.