Uma comissão de professores, um representante do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Tocantins (Sintet) e vereadores serão recebidos pelo secretário municipal de Educação, Danilo Melo, na próxima segunda-feira. Esta será a primeira vez que o movimento grevista da Educação em Palmas senta para conversar com a gestão municipal.

A intenção seria dar fim ao movimento grevista. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o prefeito Carlos Amastha não participará do encontro. O encontro acontecerá exatamente a 14 dias depois de iniciada a greve dos professores municipais de Palmas que reivindicam pautas o pagamento de reajuste de perdas inflacionárias de 2017 - já paga a outras categorias de servidores municipais, progressões, eleições diretas para direção das escolas, entre outras demandas.

Desde o dia seguinte ao início da greve, o movimento resiste a decisões judiciais que o consideram ilegal. Na última decisão, a desembargadora Etelvina Sampaio do Tribunal de Justiça (TJ) justificou que a paralisação provoca dano irreparável aos mais de 36 mil alunos da rede pública municipal.

Mesmo com a ilegalidade mantida, professores decidiram ocupar no último dia 13 a sede da Câmara Municipal, onde permanecem por tempo determinado, segundo informou ontem o Sintet.