A chuva registrada na Ilha do Bananal nesta quarta-feira, 24, dificultou o rastreio e busca pelo adolescente indígena de 12 anos, desaparecido desde o último domingo, informou a Polícia Militar.

Oito bombeiros, dois policiais militares técnicos, dois cães farejadores e seis drones, destes, quatro com câmera térmica, tentam localizar o adolescente na região, em mata fechada. Da equipe, três bombeiros, dois cães e dois drones foram enviados pelo estado de Mato Grosso.

Equipes do Grupamento Aéreo (Graer) do Tocantins disponibilizaram a aeronave para transportar as equipes e equipamentos que auxiliam na logística das buscas, segundo a Polícia Militar.

O adolescente indígena, que mora na Aldeia Macaúba, localizada na Ilha do Bananal, sumiu no último domingo, 21. Um vaqueiro relatou aos familiares ter visto a criança correndo na Aldeia Cutaria, que fica a 15 km da Macaúba. 

Segundo a PM, militares identificaram pegadas do adolescente, entretanto, a chuva dificultou o rastreio. Na segunda-feira, 22, o Graer fez o transporte dos bombeiros para a região. Nesta quarta-feira, 24, dois militares com drones também foram para a região.

Uso de Drones

Segundo a Polícia Militar, os drones são “eficazes na busca e localização de pessoas desaparecidas”, pois, “ao sobrevoar vastas áreas de maneira ágil, esses dispositivos oferecem uma cobertura extensa que ultrapassa as limitações terrestres, proporcionando uma visão abrangente do terreno”, informou a corporação, em nota, ao Jornal do Tocantins.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o equipamento consegue identificar sinais de calor e facilita a localização de indivíduos, mesmo em condições adversas.

Alerta de chuva

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de riscos potenciais que inclui a região ocidental e oriental do Tocantins. O alerta, com chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos de até 100 km/h, teve início nesta quarta-feira, 24, e segue até sexta-feira, 26.