Com a perspectiva de debater assistência técnica e formas de empreender na área, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU) realiza o VII Seminário Nacional de Empreendedorismo em Arquitetura e Urbanismo. O evento, que teve início, na noite de ontem, na Faculdade Católica do Tocantins, em Palmas e encerra hoje, contará com 10 palestras envolvendo assuntos pertinentes à arquitetura e construção civil.

As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas no site da entidade www.cauto.gov.br. Para confirmar, o participante deverá entregar no ato do credenciamento 1 kg de alimento não perecível.

De acordo com o CAU, uma das palestrantes do evento hoje será a premiada arquiteta Mariana Estevão, que irá abordar sobre “O Negócio Social, a ATHIS e o Empreendedorismo”. A especialista é fundadora Organização Não Governamental Soluções Urbanas, criada em 2002.

Segundo o projeto, a iniciativa foi criada com o objetivo de prestar assistência técnica gratuita para famílias, conforme previsto na Lei Federal n° 11.888/2008 e tem como princípio a luta pela garantia do Direito Social à Moradia previsto no Art. 6º da Constituição Federal. Na prática, o projeto promove reformas habitacionais em moradias autoconstruídas em comunidades de baixa renda. “Com vistas à Habitação Saudável e Sustentável, diminuindo riscos à saúde e segurança das famílias”, destaca um trecho da ação.

Empreendimentos

O seminário ainda irá contar com a palestra sobre o empreendimento na Arquitetura com o sócio-fundador de uma startup, o arquiteto Lucas Obino. De acordo com o CAU, o especialista utiliza o conceito de crowdfunding (ou financiamento coletivo) para tornar o mundo dos investimentos mais acessível para todos. Na prática, a pessoa que deseja ser um investidor se cadastra na plataforma digital, escolhe um empreendimento que está buscando recursos para ser construído, aplica o seu dinheiro e depois recebe os rendimentos do valor investido a partir da venda do imóvel.

Ele diz que esse modelo de negócio pode ser aplicado no Tocantins. “A criação de uma startup, independentemente da área, segue o mesmo curso da abertura de uma empresa, sendo necessário ter um plano de negócio e um plano de ação”.