Em entrevista ao jornal O Popular, o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da comissão especial de impeachment da presidente Dilma Rousseff, diz não ver problema no fato de 40 integrantes da comissão especial, que é composta por 65 parlamentares, serem alvos de investigações na Justiça.

"Olha, se tiveram suas contas de campanha aprovadas dentro das regras da Justiça Eleitoral, estão todos legitimados no exercício de seus mandatos. Não podemos confundir as coisas. Da minha parte, acho que isso não atrapalha os trabalhos da comissão especial nem o julgamento do relatório."

Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Rogério Rosso foi eleito na noite de quinta-feira (17) presidente da comissão especial da Casa que dará parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Também aliado de Cunha, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) foi escolhido relator do processo no colegiado.