No próximo domingo, os eleitores do Tocantins vão escolher o governador e vice para gerir o governo do Tocantins de 2019 a 2022. Na disputa cinco nomes, Bernadete Aparecida (PSOL), Carlos Amastha (PSB), César Simoni (PSL), Márlon Reis (Rede) e Mauro Carlesse (PHS).

Sendo o mais jovem Márlon, com 47 anos, natural de Pedro Afonso, ex-juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa e doutor em Sociologia. O mais velho é Simoni, 59 anos, promotor de Justiça aposentado e ex-secretário estadual da Segurança Pública. Antes de integrar o Ministério Público Estadual (MPE) foi policial federal.

Amastha, ex-prefeito de Palmas, e o governador Carlesse têm 58 anos e os dois não possuem Ensino Superior completo. Amastha é natural da Colômbia, mas naturalizou-se brasileiro há 35 anos. Ele possui Ensino Superior incompleto e é empresário. Carlesse tem Ensino Médio completo, com atuação no ramo agropecuário. Bernadete, 57 anos, possui graduações em Pedagogia e Direito e mestrado em Direitos Humanos.

Na Justiça

Nas duas páginas seguintes têm o detalhamento dos processos judiciais contra os candidatos, sendo que dos cinco, somente Carlesse e Amastha respondem processos. São ações penais, execuções fiscais, ações populares, ações civis propostas pelo Ministério Público Estadual e inquéritos da Polícia Federal.

Conforme levantamento, onze processos contra Amastha estão em tramitação, alguns na Justiça Federal e outros na Justiça Estadual. Dois processos de execução fiscal são do período que foi sócio do Capim Dourado Shopping e da Eaducon. Outros são referentes ao período que foi prefeito de Palmas, com duas ações populares movidas por vereadores, e uma ação penal por um procurador do município. Em 2016, o Ministério Público Federal de Santa Catarina abriu um procedimento para investigar um caso de injúria cometido por Amastha contra um servidor público.

Dados do JTo mostram que Carlesse responde diversas ações de execuções fiscais nos tribunais do Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo e Tocantins, que ultrapassariam R$ 5,9 milhões, sem fazer a atualização monetária. Ele também responde um processo na Justiça Eleitoral por abuso de poder político na Eleição Suplementar e três ações penais, no Pará, em São Paulo e na Justiça Federal.