Os pedidos de abertura de inquérito contra os governadores ainda não chegaram ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), isso ocorreu porque o ministro Edson Fachin só autorizou o encaminhamento dos pedidos na terça-feira (11), véspera do feriado no Judiciário.

Os pedidos só deverão ser analisados na próxima semana quando o relator da Lava-Jato no STJ e ministro Luiz Felipe Salomão retornar de um seminário em Portugal. Após a análise dos documentos, ele decidirá se abre ou não os inquéritos contra os nove governadores.

Estão na lista o governador de Goiás, Marconi Perillo, Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro; Geraldo Alckmin, de São Paulo; Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas Gerais; Beto Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Raimundo Colombo, de Santa Catarina; e Marcelo Miranda, do Tocantins.

Segundo a Constituição Federal, o foro indicado para processar e julgar os governadores é o STJ. Os demais inquéritos envolvendo deputados federais, senadores, ministros do Estado e o presidente da República são analisados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além dos nove governadores, outros três estão na lista do ministro Fachin. O governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho, Tião Viana, do Acre, e Robinson Faria, do Rio Grande do Norte. Eles são investigados com outros parlamentares e por isso serão processados no STF.