Investigando um prejuízo erário de mais de R$ 263 milhões a Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje a Operação “Naum” contra uma suposta organização criminosa dentro do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev). Além disso, outros mais de R$ 1 bilhão em 27 fundos foram identificados. Conforme a PF, “sem liquidez e com possíveis prejuízos”, diz nota da polícia. 

O grupo teria operado um esquema de fraudes em fundos de aplicação problemáticos, que teriam gerada enormes prejuízos ao órgão, mediante o pagamento de propina. Conforme a PF, as investigações apontam que a instituição efetuou aplicações em desacordo com os limites e modalidades de aplicação permitidas pela Resolução do Conselho Monetário Nacional ( CMN ). 

Ação 

Segundo a polícia, agentes federais  estão cumprindo medidas judiciais nos Estados do Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. A informação é que seriam 21 mandados de conduções coercitivas, entre eles a do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM), que está depondo na sede da PF, conforme confirmou a assessoria do deputado. Além dele, os nomes de Nilmar Ribeiro Máximo e Lucio Mascarenhas também foram confirmados. 

A PF informou ainda que a  investigação é um desdobramento da Operação Miquéias.