O Ministério Público Estadual (MPE) pediu o afastamento e a indisponibilidade de bens em até R$ 6 seis milhões da prefeita de Lajeado, Márcia da Costa Reis Carvalho (PSD) por improbidade administrativa. A prefeita é acusada de contratar serviços sem licitação, realizar despesas sem comprovação e doar de lotes para aliados políticos sem autorização da câmara de vereadores. 

A decisão foi tomada com base nos inquéritos instaurados ao longo dos seus dois mandatos da prefeita e também em um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Conforme as infestigações, Márcia teria realizado pagamentos pela Prefeitura a escritórios de advocacia valores acima de R$ 6 milhões, em três anos.Já segundo o TCE, no exercício de 2010, a gestora fez diversos pagamentos sem observância aos princípios que regem a administração pública. Em um dos casos, foram gastos de R$ 141.163,61 com combustíveis sem comprovação e controle; pagamento de despesas no valor de R$ 1.760.590,77 sem licitação. Na época o TC, aplicou multa de quase R$ 1,5 milhão.

Pedidos

Além do afastamento e da indisponibilidade de seu patrimônio, a ação pedia quebra de sigilo fiscal e bancário. Além disso, o vice-prefeito deve realizar uma licitação, em até 60 dias, para a contratação de escritório de advogacia, e outros contratos dessa natureza.

Prefeita

O Jornal do Tocantins entrou em contato com a prefeita de Lajeado, mas suas ligações não foram atendidas.