O ministro da Fazenda Henrique Meirelles estreou um perfil no Twitter. Em sua primeira aparição na rede social - com o endereço @meirelles -, o ministro afirma que usará o espaço "para debater os rumos do Brasil".

Veja o tuíte:

"Estou em Paris, representando o Brasil na reunião ministerial da #OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)", acrescentou o Meirelles, na sequência. 

Vinte quatro horas após após sua primeira postagem, Meirelles tinha mais de 15 mil seguidores na rede social.

Em sua nova conta no Twitter, ele afirmou que a candidatura do Brasil como país-membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) "está sendo bem recebida". "A entrada na OCDE faz parte da nossa agenda de reformas", completou o ministro, na rede social. 

O Brasil não está entre os 35 Estados membros da organização, mas desde 2007 é um parceiro-chave do grupo, ao lado de China, Índia, África do Sul e Indonésia. Na semana passada, o governo brasileiro enviou à OCDE uma carta expressando o seu desejo de ser convidado a iniciar o processo de adesão formal. 

Caso seja realmente convidado, o País terá que atender aos requisitos de todos os comitês do organismo, que abrangem diversas áreas, desde a legislação ambiental às normas tributárias.

Para o governo, a grande vantagem em ser membro pleno da OCDE está na participação de todas as discussões do grupo, e não apenas nas quais o País já é convidado. Além disso, o Brasil passaria a fazer parte de todos os estudos promovidos pelo organismo, que também envia missões para o auxílio em reformas estruturais, quando solicitado. O custo dessa participação, de cerca de 8.92€ milhões por ano, também é considerado baixo para o País.