Claudio Melo Filho trabalhou por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht e, hoje, se tornou delator do petrolão. A revista Veja teve acesso a 82 páginas em que Claudio conta como a empreiteira comprou, com propinas, integrantes dos poderes Executivo e Legislativo.

Ainda de acordo com a publicação, o relato atinge o presidente Michel Temer, que, pelos registros, teria pedido R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht em 2014. Tal valor, pago em dinheiro vivo, foi entregue ao chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e ao assessor especial do presidente, José Yunes, ambos de estrita confiança de Temer.

Para comprovar suas delações, Claudio apresentou e-mail, planilhas e extratos telefônicos.