O presidente da seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO) Gedeon Batista Pitaluga Júnior não superou os comentários do ex-presidente Walter Ohofugi em publicações nas redes sociais da seccional, escritos em agosto deste ano,  e protocolou uma queixa-crime contra seu rival classista no 3º Juizado Especial Criminal de Palmas. A ação tem protocolo do dia 7 de novembro, às 10h29.

Assinada pelo advogado Francisco Henrique, de Miracema, a queixa crime acusa Ohofugi de ter feito postagens difamatórias contra o presidente na cota da OAB no Instagram. Em uma,

Veja abaixo as mensagens questionadas.

 

Difamar a vítima e ultrajar sua reputação

"A intenção foi demonstrada de forma cristalina, tendo vontade e consciência o querelado de difamar a vítima, imputando fato ofensivo à sua reputação. Afirmar que estaria o querelante envolvido em ‘esquemas’ despreza completamente o devido processo legal, a presunção de inocência e a ampla defesa e contraditório", escreve o advogado na petição de nove laudas.

Para Francisco Henrique, as postagens tiveram a "intenção de ultrajar a reputação" de Gedeon por sua posição de presidente da OAB-TO e não estão inseridas em um contexto de crítica política.

Além da condenação, a defesa de Gedeon pede que Ohofugi seja condenado a indenizar o presidente "em decorrência de ter ferido sua honra de forma absolutamente injustificada" no valor que o juiz definir como "razoável e proporcional".

Audiência marcada para fevereiro de 2024

Conforme certidão da conciliadora judicial Milena Milhomens, os dois vão se encarar na audiência marcada para o dia 23 de fevereiro de 2024.

Ohofugi ainda não foi citado da ação.