Motivados pelo caso do Edvaldo Mendonça que conseguiu um emprego após pedir ajuda no semáforo, outros jovens estão tentando a mesma fórmula na tentativa conseguir uma oportunidade. Na manhã desta quarta-feira, 7, Lucas Barros, Leandro Glória, Jhefter Lopes e Jelsivânia da Silva, todos entre 18 e 22 anos, foram para o semáforo da Avenida JK, na Área Comercial, em Palmas, com cartazes pedindo ajuda.

Lucas tem 22 anos e disse que está há quase um ano sem trabalhar. Mesmo com pouca experiência, ele já mandou currículo para vários lugares e não teve nenhum retorno. “Qualquer área que eu conseguir está bom, eu só preciso de um emprego”, afirmou.

Natural de Sítio Novo do Tocantins, a 600 km da Capital, o jovem Jhefter Lopes, 22 anos, veio para Palmas no início do ano só para conseguir um emprego melhor. “Eu já trabalhei em muitos lugares lá, mas estava desempregado já tinha oito meses e pouca oportunidade, aí vim pra Palmas procurar uma saída, algo melhor”. Até agora, Lopes já distribuiu currículos em toda a Capital, mas sem sucesso.

A parte boa é que ao final da entrevista para o Jornal do Tocantins, Lopes informou que estava recebendo mensagens de um empresário da área de Arquitetura e estão conversando sobre uma possível vaga para o rapaz.

Segundo Lopes, ele embarcou nessa ação depois de saber, através da rede social, de um grupo de whatsapp criado para uma mobilização para pedir ajuda e também protestar contra o desemprego. “A gente marcou cedinho no semáforo e ai encontrei um pequeno grupo, e juntos começamos a mobilização”. Os jovens ficaram no semáforo até aproximamente 16 horas. No grupo, Lopes disse que algumas pessoas já relataram estarem fechando acordo para começara trabalhar.

Lopes ainda disse que, inicialmente, uma senhora que aparentava ter entre 30 e 40 anos também foi para o semáforo pedir ajuda, mas não conseguiu ficar até o fim devido o cansaço físico.