Cerca de 80% dos vigilantes penitenciários temporários de Goiás, incluindo entorno do Distrito Federal, interior e do complexo penitenciário, paralisaram as atividades por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (9).

A saída médica só ocorrerá quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informar que realmente o preso precisa ser levado à unidade médica.

A classe reivindica equiparação salarial, retorno do auxílio de risco de vida, a volta do contrato de três anos que foi reduzido para um, auxílio fardamento, melhores condições de armamento e de serviço; e convocação dos concursados de 2014.

Segundo a representante da comissão metropolitana dos vigilantes penitenciários, Liliane da Silva, com a paralisação as visitas assistidas e normais, a alimentação, escolta para o Fórum e entradas de advogados serão prejudicados.

“Não tememos uma rebelião, conversamos com os presos. Eles sabem que a nossa briga é com o governo e não com eles”, afirmou Liliane quando questionada sobre a possibilidade de ocorrer uma rebelião durante a paralisação.