Dois homens foram presos pela Polícia Civil do Mato Grosso suspeitos de envenenarem a caixinha de achocolatado que teria provocado a morte de uma criança de dois anos em Cuiabá.

Os pais do menino informaram que ele passou mal minutos após tomar o achocolatado Itambezinho, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu após dar entrada na Policlínica do Coxipó. A mãe contou que ganhou as caixas de um vizinho.

A polícia que não deu mais informações sobre as prisões, afirmou que está descartada a hipótese de problemas de fábrica no produto.

Na casa da vítima foram apreendidas cinco caixas do achocolatado, três fechadas e duas abertas. Os laudos que apontam que se houve ou não envenenamento ainda não foram apresentados. A Polícia Civil realizará uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (1º).

A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) determinou o recolhimento de um lote do achocolatado e a suspensão da venda do produto por 90 dias em todo o território nacional. A empresa Itambé Alimentos S/A, responsável pelo produto, chegou a realizar análises internas do lote mencionado e disse que nenhum problema foi encontrado na composição.

A mãe, de 28 anos, disse ainda que ela e o tio da criança provaram um pouco do achocolatado depois do ocorrido, e também sentiram torturas e náuseas. O tio chegou a ir ao pronto-socorro. Eles prestaram depoimento para a polícia no início dessa semana.