Gustavo Alves, Rádio Estadão
Estadao ConteudoDe acordo com uma funcionária do Parque Lajeado, na zona leste, o administrador tem a ajuda dos frequentadores para realizar as rondas e a limpeza que mantêm a área aberta para visitação. "No final das aulas de ginástica nos reunimos e limpamos até mesmo os banheiros", diz ela.
O primeiro capítulo da série traz a situação dos parques da zona leste, onde os furtos de celular e a presença de usuários e traficantes de drogas são comuns. Sem segurança, em alguns parques, como o Chácara das Flores, portas, batentes e até vasos sanitários são furtados.
Segundo um funcionário do Parque Águas, na Cidade Kemel, o tráfico de drogas tomou conta do local. "Traficantes entraram na sala da administração armados e exigiram que o servidor deixasse o local", afirmou. Outro funcionário reclama da instalação de Wi-Fi grátis pela Prefeitura. Segundo ele, a presença de jovens para usar o serviço fez com que aumentasse o furto de celulares. Durante as visitas, frequentadores revelaram também o descaso com a manutenção.
Contraste
Enquanto essa situação é marcante nos parques mais periféricos, nos de maior visibilidade - como o do Carmo, em Itaquera, do Piqueri, no Tatuapé, e no Chico Mendes, na Vila Curuçá - as condições são outras: há limpeza e equipe de segurança.
Questionado sobre a situação de parte dos equipamentos públicos, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que a questão da segurança deve melhorar com a Operação Delegada, da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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