O governador de Goiás Marconi Perilo lamentou o atentado a uma boate gay em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos, ocorrido na madrugada de deste domingo (12). “Outra vez a intolerância resulta em grande tragédia”, disse.

Pelo Facebook, Marconi manifestou seus sentimentos às vítimas e pediu uma reflexão para este momento. "Rezamos sempre para um mundo de paz e onde os povos possam conviver em perfeita harmonia, sem conflitos e terrorismo."

O norte-americano Omar Mateen, 29, filho de pais afegãos, foi apontado neste domingo (12) pelas autoridades norte-americanas como o responsável pelo atentado em uma boate gay em Orlando, na Flórida, que deixou ao menos 50 mortos e 53 feridos.

Munido de um fuzil de assalto e de uma pistola, comprados nos últimos dias legalmente, Mateen -que vivia em Fort Pierce, a 190 quilômetros de Orlando- abriu fogo dentro da casa noturna Pulse, fez reféns e foi morto pela polícia após uma troca de tiros.

A motivação para o ataque ainda não está clara, mas entrevistas de familiares e informações divulgadas pelas autoridades dão indícios da personalidade do atirador.

Matteen ligou para a emergência durante a madrugada, de acordo com o FBI (a polícia federal dos EUA), e fez menção ao Estado Islâmico e aos terroristas responsáveis pelo atentado a bomba durante a maratona de Boston, em 2013.

Ele já era conhecido das autoridades norte-americanas. Chamou a atenção do FBI pela primeira vez em 2013, ao fazer comentários alegando ligações com terroristas a colegas de trabalho. Em 2014, voltou a ser investigado por conexões com Moner Mohammad Abusalha, um norte-americano que juntou-se a um grupo extremista na Síria e morreu em um ataque suicida. Em ambos os casos, no entanto, ele não pareceu uma ameaça significativa para a polícia, diz o agente Ronald Hopper, do FBI.

Para a família do atirador, a escolha de uma boate gay como local do ataque não parece ter sido coincidência. Seu pai, Mir Seddique, relatou em entrevista ao canal de TV NBC que o filho demonstrou raiva e incômodo com homossexuais.

O chefe de polícia de Orlando, John Mina, classificou o atentado como “um dos piores tiroteios em massa na nossa história dos Estados Unidos.