Passar da fase de grupos tendo Portugal, Gana e Alemanha como concorrentes foi um feito reconhecido até mesmo pelos jogadores dos Estados Unidos, que deixaram portugueses e ganeses pelo caminho para chegar às oitavas de final da Copa do Mundo. A façanha é comemorada por todos, mas deixou de ser considerada missão cumprida.

Empolgados pelo momento da equipe e também pela febre que tomou conta do país na Copa, os norte-americanos não se mostram satisfeitos com o fato de estarem entre os 16 melhores da competição e miram a vaga para as quartas de final. O aviso está dado: os Estados Unidos querem mais.

"Estamos nos recuperando rápido do desgaste das partidas, temos um grande grupo e que está motivado. O Brasil nos acolheu muito bem, passamos por lugares como São Paulo e Recife e onde quer que estejamos as pessoas estão positivas e nos incentivam muito. Isso nos deixa famintos, vamos provar isso", disse o técnico dos Estados Unidos, o alemão Jürgen Klinsmann.

Apesar do discurso otimista e confiante, o treinador reconhece que terá pela frente um rival complicado. Mesmo sem atuações de encher os olhos, a Bélgica inspira cuidados e os jogadores já foram alertados para não vacilarem como aconteceu no empate por 2 a 2 contra Portugal, quando os Estados Unidos cederam o gol de empate no último lance e quase ficaram sem a classificação.

"(A Bélgica) É um time que vai até o fim. Eles são focados e marcaram gols decisivos no final dos seus jogos. Precisamos estar preparados, a partir de agora serão jogos muito parelhos e tudo é possível. Precisamos estar alertas e com coragem, precisamos atacá-los e entrar na área deles também, não apenas defender", ponderou Klinsmann, ao comentar sobre o jogo contra os belgas, nesta terça-feira, em Salvador, pelas oitavas de final da Copa.