Na última quarta-feira (16) o promotor de Justiça e professor da Faculdade de Direito de Sorocaba, Jorge Alberto de Oliveira Marum, voltou a causar polêmica nas redes sociais depois de chamar o jovem morto pelo pai de "vagabundo".

O promotor compartilhou uma notícia sobre o caso no Facebook e acrescentou o seguinte comentário: "Não precisava tanto. Era só cortar a mesada do vagabundo e chorar no banho". 

Guilherme da Silva Neto, de 20 anos, foi assassinado na terça-feira (15) pelo próprio pai, que discordava do seu engajamento nas ocupações em escolas.  

Questionado, Marum considerou "infeliz" o comentário, alegou que no Facebook ele é apenas um cidadão no uso de sua liberdade de expressão, mas já retirou a publicação. "Foi um comentário infeliz, feito de improviso, no calor da leitura. Não quis ofender ninguém, apenas expressar que sou contra as invasões de escolas", afirmou o promotor ao jornal Estadão.

Polêmico

O mesmo promotor já havia causado polêmica quando fez comentários a respeito do tema da Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015. O exame pedia que os candidatos escrevessem um texto sobre a violência contra a mulher no Brasil. 

Jorge Alberto disse que “mulher nasce uma baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila” e que “só depois é pervertida pelo capitalismo opressor e se torna mulher”. Na época, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou uma nota em repúdio à declaração do promotor.