A equipe campeã do Arraiá da Capital do ano passado, a Junina Matutos da Noite, trará para o 32° Arraiá da Capital o espetáculo “ O alto da Serra Talhada”, que contará a história de um vaqueiro e o seu amor pelo sertão. O evento deste ano acorre do dia 18 a 24 de junho, no estacionamento do Estádio Nilton Santos, em Palmas.Em entrevista ao JTo o diretor geral da junina, Felipe Trindade, explicou que a história se desenvolverá no decorrer do espetáculo.Leia também:-Arraiá da Capital: inscrições abertas para o concurso de quadrilhas oferece prêmios de até R$40 mil-Quadrilheiros ensaiam para a maior festa junina do Tocantins“Vamos contar, a princípio, a história de um vaqueiro sertanejo. O que ele passa, como é que é esse sertão.Queremos trazer muitos elementos teatrais, elementos não só da dança junina, será como se fossemos uma trupe, a se apresentar em um espetáculo que vem contando sobre o alto da Serra Talhada. A história vai acontecendo no decorrer do espetáculo.” explicou.Conforme Trindade, a apresentação trará além da dança tradicional, cantigas e segundo ele a narrativa será comovente. “Não vamos só mostrar o espetáculo, mas contar uma história que tem início, meio, final. E é uma história que eu já adianto para vocês, que é muito emocionante ", completou.Ainda sobre a história narrada, Felipe contou que será típica mas que o final será surpreendente.“esse vaqueiro se apaixona pela filha do coronel, aquela história tradicional, mas vai ter um final que ninguém esperava. Não posso falar muito, mas vai ser uma história de emocionar, de arrepiar quem está assistindo” Conforme o diretor, o enredo será contado pelos personagens moradores da cidade pernambucana, que são vaqueiros junto às damas.“A plateia também, porque a plateia vai fazer parte dessa história. Quando menos esperar, a plateia já vai estar envolvida” contou. Os elementos que comporão o figurino dos coreógrafos, vão remeter ao estilo de um vaqueiro, com gibão de couro, botinas e tralhas. “Esse ano a gente tá trazendo o figurino bem voltado pro vaqueiro. Será uma coisa mais tradicional com pegada junina, mas que remete a esse vaqueiro do sertão, o gibão, muito couro”, afirmou.Os ensaios do grupo acontecem no distrito de Taquaruçu,durante a semana. “A gente está dando duas folgas na semana, até porque falta muito pouco para as apresentações, estamos em Taquaruçu onde não existia quadrilha, e a gente tenta incluir crianças, adolescentes, adultos, idosos, tem pessoas com deficiências apresentando também, participando do espetáculo, então é um espetáculo bem inclusivo” finalizou.*Raquel Oliveira é integrante do programa de estágio entre Jornal do Tocantins e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob orientação de Raphael Pontes. -Imagem (1.2786927)