Novo líder do ranking mundial a partir desta segunda-feira (6), o britânico Andy Murray festejou a conquista do número 1 na lista da ATP em grande estilo neste domingo, obtendo o título inédito do Masters 1000 de Paris ao bater o americano John Isner na final.

Murray garantira a liderança do ranking no sábado, ao bater o canadense Milos Raonic por W.O., e sequer precisava ficar com o troféu hoje para ultrapassar o sérvio Novak Djokovic. 'Nole' havia sido eliminado nas quartas pelo croata Marin Cilic e com isso sairá da ponta pela primeira vez desde julho de 2014.

Mas o escocês não esmoreceu e buscou um novo troféu para sua galeria ao derrotar Isner por 2 sets a 0, com parciais de 6-3, 6-7 e 6-4, em 2h16min de jogo.

Murray, de 29 anos, demonstrou certo nervosismo, como já havia acontecido nas quartas de final, contra o tcheco Tomas Berdych. Os peculiares gritos consigo mesmo e com a raquetes apareceram com frequência.

No primeiro set, apesar de ter disputado apenas 64% dos pontos de saque com o primeiro serviço, o britânico foi confirmando e aproveitou o único break point que teve diante de um dos melhores sacadores do circuito.

A segunda parcial foi a mais equilibrada. Isner teve quatro break points quando vencia por 4-3, mas não os aproveitou e teve de resolver no tie-break, no qual levou a melhor por 7 a 4.

O terceiro set seguiu saque a saque até Murray fazer 5-4. Com a obrigação de servir bem para se manter na partida, o americano até saiu de um 0-30, mas errou dois voleios e acabou sendo derrotado.

Campeão no castelo de Bercy, o escocês soma oito títulos na temporada, a melhor de sua carreira também nesse aspecto. Além disso, já soma o recorde pessoal de vitórias em um ano, com 73, duas a mais que no ano passado.

Em 2016, ele já havia ficado com o título no Masters 1000 de Roma, no ATP 500 de Queen's, em Wimbledon, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ATP 500 de Pequim, no Masters 1000 de Xangai e no ATP 500 de Viena.