O cinegrafista e jornalista João Paulo Moynier acordou, assim como boa parte dos brasileiros, atônito com a notícia da queda de uma aeronave que transportava a delegação da Chapecoense nesta terça-feira (29). Em especial com a morte de profissionais da imprensa e entre eles o cinegrafista goiano e amigo Ari Júnior no qual ele tinha o costume de chamar carinhosamente de “meu mestre belas artes”.

Ari, como narra João Paulo, era um amante da profissão. Eles tinham o costume de trabalhar juntos em coberturas de eventos esportivos televisionados. “Sempre trabalhou muito comigo, com meu pai também. Ele era o câmera oficial da Rede Globo para matérias especiais internacionais e, por isso, viajava muito. Era um prazer trabalhar com ele e conviver com ele”, diz. “Ele era um cara que realmente fazia a diferença com o trabalho dele. Já ganhou prêmios internacionais e será sempre lembrado por todos os amantes da profissão, pelos amigos e familiares”, complementa.

O amigo detalha ainda que nas horas vagas era a família quem ele procurava. “Amava muito a esposa e o filho. Sempre que possível ele estava com eles, com os amigos. Mesmo estando longe, ele nunca perdeu as origens. Se eu pudesse gostaria de mandar uma mensagem para os familiares, para esposa dele principalmente. Que Deus conforte todos eles. Ele foi fazer o que gostava e sempre será lembrado”, finaliza.