O quilo salmão, que é um dos pescados mais caro vendido em Palmas, tem uma variação de 78% de um estabelecimento para o outro, com base nos cinco estabelecimentos visitados pelo Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Palmas. Segundo o levantamento, realizado nos dias 8 e 9 deste mês, o menor preço encontrado é R$ 96,00 e R$ 170,00 o maior valor.

Além do salmão, o Procon Municipal também realizou a pesquisa de preços do quilo de outros pescados, que é vendido em nove estabelecimentos da Capital. A intenção, de acordo com o órgão foi fazer uma classificação dos locais que estão vendendo os produtos no período da quaresma, que antecede a Páscoa na tradição cristã. 

Ainda segundo o órgão, a pesquisa levou em conta o menor preço e a qualidade das espécies. Foram pesquisados dez tipos de peixes, entre eles inteiros, peixe em posta, filé de peixe e frutos do mar.

Conforme o Procon, entre os peixes pesquisados, o mais barato encontrado foi a caranha. O quilo da espécie foi encontrado pelo menor preço de R$ 13,99 e o maior por R$ 18,00. Já o que apresentou maior variação de preços foi a corvina. A espécie pode ser encontrada pelo menor preço de R$ 24,90 e o maior por R$ 52,00, o que representa uma diferença de preço de 109% de um estabelecimento para outro.

A pesquisa do órgão ainda destaca que entre os itens pesquisados o que apresentou a menor variação de preços foi o camarão. O fruto do mar pode ser encontrado pelo menor preço de R$ 48,00 e o maior por R$ 49,00, o que representa uma variação de 2%.

Dicas

O Procon indica que ao comprar qualquer tipo de produto fresco perecível, o consumidor deve ficar atento às condições de higiene do local onde são vendidos. Se o produto for vendido em feiras livres, o consumidor deve se atentar para a conservação dos mesmos se estão sempre acondicionados de forma correta pelos vendedores.

Outro item a se observar, segundo o órgão, é com relação aos produtos que são vendidos embalados. O consumidor deve verificar se a mesma conta com o selo de atestado sanitário de procedência emitido pelos órgãos sanitários competentes.

Por fim, o Procon indica que o consumidor deve também estar atento no modo que os produtos estão dispostos para venda e o preço que é anunciado. O órgão de controle afirma que na hora de efetuar o pagamento, o preço deve ser o mesmo que está anunciado, caso haja diferença o consumidor vai pagar o preço pelo qual o produto foi anunciado.

Na visão do secretário-executivo de Defesa do Consumidor do Procon Municipal de Palmas, Dulcélio Stival, as pesquisas realizadas pelo órgão possibilitam que o consumidor tenha a chance de economizar e fazer aquisições mais conscientes dos produtos. “Ao adquirir um produto fresco é preciso observar alguns aspectos antes, pois, os peixes são produtos bastante perecíveis e devem estar bem acondicionados já que o tempo de validade desse tipo de produtos é bem curto”, enfatizou.