A participação dos títulos atrelados à Selic e os papéis prefixados continuou em maio fora das metas estabelecidas para a Dívida Pública Federal (DPF).

A parcela de títulos atrelados à inflação voltou aos parâmetros fixados pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) e caiu de 37,52% em abril para 36,67% em maio. A banda estabelecida pelo PAF varia de 33% a 37%.

A parcela de títulos atrelados à taxa Selic (taxa flutuante) caiu de 19,43% do total da DPF em abril para 19,39% em maio. O resultado ficou acima da banda do PAF, que vai de 14% a 19%.

A participação de títulos prefixados subiu de 38,66% em abril para 39,68% em maio, mas o resultado continuou abaixo da banda do PAF, que vai de 40% a 44%.

O total de papéis corrigidos pela taxa de câmbio caiu de 4,39% em abril para 4,25% do total da DPF em maio, dentro da banda do PAF que vai de 3% a 5%.

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, afirmou que a participação de títulos prefixados na DPF fechará o ano dentro das bandas fixadas pelo PAF. Segundo ele, a fatia desses papéis já deve entrar nas metas do PAF em junho, mas deve voltar a ficar fora, de novo, em julho por causa de um vencimento expressivo de prefixados. "Vai ficar variando, mas ao final do ano vamos atingir todos os parâmetros do PAF", afirmou.