A hérnia de disco é uma das principais causas de dores na coluna, problema que atinge 80% da população brasileira e um dos procedimentos mais inovadores para o seu tratamento, é a cirurgia endoscópica na coluna vertebral.

O procedimento é oferecido desde 2018 na Rede Medical e é considerado um dos métodos mais modernos que existem na medicina para cirurgia na região lombar.

O ortopedista e traumatologista Reginaldo Abdalla Rosa, pioneiro nesse tipo de cirurgia no Tocantins, destaca que a cirurgia endoscópica na coluna é menos invasiva. Segundo ele, o procedimento para remover a hérnia de disco é conhecido por ser um método minimamente invasivo para os pacientes. O médico explica que a hérnia de disco ou o material do disco sequestrado é removido através do acesso direto, desta forma, o paciente fica em uma posição dorsal durante o procedimento e permanecerá assim durante toda a cirurgia sob anestesia.

Também conforme o médico do Palmas Medical, o procedimento tradicional exige um corte de 3 a 5 centímetros na pele do paciente. Contudo, a técnica trazida por ele no Tocantins requer uma incisão de apenas 0,8 centímetros, reduzindo as lesões musculocutanea . “Assim que finalizar o repouso do paciente, ele já poderá ser encaminhado à fisioterapia e, seguindo todas as recomendações médicas, estará curado”, enfatiza Reginaldo.

O médico ainda reforça que esse tipo de cirurgia, além de rápida , oferece recuperação acelerada ao paciente. “Não existe grande agressão aos tecidos e as incisões são menores, com isso, diminui a dor do pós-operatório do paciente e pode ter alta no dia seguinte ou até no mesmo dia, ou seja, é um método minimamente invasivo”, completa.

Hérnia de disco

De acordo com o especialista, a hérnia de disco é uma das principais causas de dores na coluna, problema que atinge 80% da população, devido ao desgaste do disco que acaba rompendo e comprimindo o nervo. É necessária a avaliação do especialista para análise de cada caso. “Na maioria dos casos não é necessária a cirurgia, porém, quando a dor persiste por mais de seis semanas, sem melhora do quadro de dor ou “formigamento “ pode ser indicada a cirurgia”, explica.