Mariana Durão
Estadao ConteudoTambém ficaram fechados cinco prédios administrativos do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Santander. Amanhã haverá uma assembleia para avaliar o movimento.
Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação (pelo INPC) e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25. Também estão na pauta pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. A greve foi deflagrada porque a categoria não aceitou a proposta de reajuste salarial de 7,35% feita na semana passada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
"Nossa proposta não é nenhum absurdo se levarmos em conta a lucratividade de 16% do setor e aumentos de tarifas desde o ano passado", disse a presidente do sindicato no Rio, Adriana Nalesso. Segundo ela, também estão em debate temas como assédio moral, saúde e condições de trabalho e emprego. "Mais de 5.500 postos de trabalho foram cortados nos últimos 12 meses", afirma ela, que considerou a adesão positiva para o primeiro dia de greve.
Na quinta-feira, 2, às 16h, os bancários do Rio farão um protesto em frente à sede local do Banco Central, na Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias do centro da cidade. O movimento será replicado em todo o País.
Em 2013, os bancários também entraram em greve. A paralisação durou 23 dias e terminou com um reajuste de 8%, um ganho real de 1,82%.
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