O presidente Jair Bolsonaro se reúne nesta quarta-feira (24), no Palácio do Alvorada, com governadores para tratar de medidas de combate à pandemia. Entre elas, o toque de recolher, o cronograma de vacinação e uma nova lei que facilite compras na área da saúde.Além dos governadores, foram convidados ministros, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também participa.A assessoria do Planalto ainda não divulgou a lista de presentes. O Poder360 conseguiu identificar na entrada do Palácio:Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado;Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara;Luiz Fux, presidente do STF;Augusto Aras, procurador-geral da República;General Hamilton Mourão, vice-presidente da República.Ministros:General Augusto Heleno, ministro da Segurança Institucional;Almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia;Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores;Fernando Azevedo, ministro da Defesa;Gilson Machado, ministro do Turismo;José Levi, ministro da AGU;General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo;Marcelo Queiroga, ministro da Saúde;Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia;Paulo Guedes, ministro da Economia;Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central;Tereza Cristina, ministra da Agricultura;Wagner Rosário, ministro da Controladoria Geral da União;Governadores:Também foi identificado Bruno Dantas, vice-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.Têm presença esperada mas até a última atualização deste texto não havia sido possível identificar na chegada:Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas;Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás;Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais;Marcos Rocha (sem partido), governador de Rondônia;André Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública;Sérgio José Pereira, ministro interino da Casa Civil;Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura;Tereza Cristina, ministra da Agricultura;Milton Ribeiro, ministro da Educação;Fábio Faria, ministro das Comunicações;Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente;Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria Geral;Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná;Renan Filho (MDB), governador de Alagoas;Cláudio Castro (PSC), governador do Rio de Janeiro;Os governadores devem levar uma série de demandas ao presidente. Alguns deles adotaram medidas que foram atacadas por Bolsonaro durante a crise, como confinamentos.A reportagem do Poder360 apurou quais devem ser algumas das bases do discurso de Bolsonaro no encontro:A pandemia mudou – hoje ficou confirmado que a gravidade do coronavírus é maior, mais letal. Novas cepas são transmitidas mais rapidamente. Morrem pessoas mais jovens;medidas de combate – com a nova onda de covid-19, é necessário mudar a estratégia. Cidades e Estados devem fazer o que julgarem necessário para conter o avanço da pandemia (talvez até com isolamento mais rígido, é o que se espera que o presidente diga, mas isso ainda está em negociação);união nacional – o presidente tentará fazer um apelo para que todas as instâncias de governo atuem em harmonia daqui para a frente;vacinas são prioridade – tudo será feito para que o país tenha vacinas na quantidade necessária. Bolsonaro tenta chegar a algum número para prometer e empenhar sua palavra pessoal para garantir um percentual mínimo de vacinados ainda em 2021. Não se sabe ainda qual será o percentual a ser prometido, mas o presidente deseja algo acima de 75% da população até dezembro.Bolsonaro não deve dizer com todas as letras que errou nem que está recuando. Ficará implícito. Aliados seguem tentando convencer o presidente a ser explícito. Mas ele prefere falar em “nova realidade” e que daqui para a frente a estratégia muda. Por exemplo, usará máscara na reunião desta quarta-feira (24).Na terça-feira (23), o Ministério da Saúde confirmou mais 3.251 mortes pela Covid-19. É o maior número já registrado em um único dia desde o início da pandemia. O número nunca havia ficado acima de 3.000.No total, 298.676 pessoas morreram vítimas da Covid-19 no país.Também na terça-feira (23), Bolsonaro fez um pronunciamento na televisão, no qual defendeu a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Políticos de diversos espectros ideológicos foram às redes sociais para criticar o presidente.Sobre a reunião desta quarta-feira (24), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que deve comunicar aos líderes de bancada e demais deputados “medidas administrativas e medidas políticas” relacionadas à pandemia.