-Imagem (1.771737) desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) Ronaldo Eurípedes, por meio de nota, refutou os elementos do Ministério Público Federal (MPF) que alegavam que ele teria sido presentado pelo ex-governador Marcelo Miranda, preso nesta quinta-feira, 26, uma caminhonete como propina a fim de que ele contratasse uma empreiteira da família Miranda para prestar serviços ao Poder Judiciário.Eurípedes afirma que o caso é objeto de instrução de um inquérito sigiloso que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele afirma que o processo aguarda juntada de relatório final da Superintendência da Polícia Federal em Palmas, determinação do ministro Og Fernandes em fevereiro deste ano.Ele destaca que há provas nesse inquérito quanto a evolução patrimonial e origem dos bens de sua titularidade, provas esses que, segundo Eurípedes, comprovarão sua legítima propriedade. A citação do fato, para o desembargador “não se revela adequada, seja pela publicidade dada, seja pela prematuridade do inquérito no STJ”, afirma na nota.Eurípedes explica que os contratos firmados com a empresa citada em 2016 foram legais e ocorreram em processo regular de licitação, contratação e execução, seguindo todos os procedimentos, normas e controles do Tribunal de Justiça e que, ainda, tramitaram de forma eletrônica. Para o desembargador, essa forma de processo garante a transparência e higidez de todos os atos. “A participação do desembargador enquanto Presidente do TJTO foi como ordenador de despesas, se dando tão somente na homologação da licitação, assinatura do contrato e ordens de pagamento após rigorosa averiguação dos órgãos de controle interno quanto a regularidade e entrega dos serviços, não havendo sequer contato direto e pessoal com prestadores de serviços, porque como dito, os processos são em sua totalidade na forma eletrônica”, finaliza a nota.