O empresário Luciano de Carvalho Rocha, primo do ex-governador Marcelo Miranda, após passar seis dias preso foi solto nesta segunda-feira, 7. Ele havia sido preso no âmbito da Operação Urutau, deflagrada no último dia 1º pela Polícia Federal, mediante cumprimento de mandado de prisão temporária de cinco dias, que havia prorrogado. A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio de nota, confirmou que o alvará de soltura do investigado foi cumprido na manhã desta segunda. A operação da PF investiga pela Polícia Federal por supostamente integrar um esquema de desvio de recursos públicos e ocultação de capitais. Na data da ação da polícia, também haviam sido presos Guilherme Costa de Oliveira, e Kamile Oliveira Salles, mulher de Luciano. Ambos tiveram as prisões revogadas durante audiência de custódia e colaborarem com as investigações. Já no caso de Rocha, a prorrogação da prisão temporária ocorreu porque o investigado teria criado obstáculos à apuração dos fatos.Investigação A Operação Urutau investiga prejuízos de R$ 50 milhões aos cofres públicos causados por suposto esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, durante os mandatos de Marcelo Miranda no governo do Tocantins. Os investigados teriam agido como laranjas e testas de ferro do ex-governador, que é investigado pelo esquema na Operação Reio do Gado, e está preso após a deflagração de ação policial, a 12º Trabalho da PF.