Uma medida provisória divulgada no último Diário Oficial do Município de Palmas, sexta-feira, 22, revogou o ato, publicado no dia 1° de abril, que extinguiu as entidades fundacionais, como a Fundação Escola Saúde Pública (Fesp) e autarquias.De acordo com o ato anterior, a prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB), também havia extinguido a Fundação Municipal de Esportes e Lazer de Palmas (Fundesportes), a qual passou a ser incorporada à Fundação Cultural de Palmas, renomeada para Fundação da Cultura, Juventude e Esportes de Palmas. Já a Agência Municipal de Turismo, integraria à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup) tinha sido acoplado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. A Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas se juntaria à Secretaria Municipal da Saúde. A Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas (FMA), seria incorporada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Enquanto isso, o Instituto 20 de Maio de Ensino, Ciência e Tecnologia do Município de Palmas, que passaria a ser anexado à Secretaria Municipal de Planejamento, Modernização e Administração Geral. A Fundação Municipal da Juventude de Palmas (FJP) foi incorporada à Fundação da Cultura, Juventude e Esportes de Palmas. Para completar, a Secretaria Municipal de Assuntos Fundiários, englobaria à Secretaria Municipal de Habitação.Porém, todos os atos foram revogados pela gestora, através da nova MP.Fesp A primeira MP se tornou alvo de protesto e revolta da população acadêmica e servidores da Fesp, como noticiou o Jornal do Tocantins. Em forma de protesto, no dia 4 de abril, residentes, servidores, bolsistas e professores universitários da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas, fizeram um abraço simbólico no prédio da instituição. O ato ocorreu devido a prefeita da Capital ter realizado mudanças dispostas sobre a organização básica da estrutura administrativa do Poder Executivo do Município de Palmas. A justificativa da gestora, na época, é que “essa alteração materializa a necessidade de adaptar a estrutura organizacional a uma nova realidade da gestão pública”. Porém, muitos colaboradores e bolsistas da fundação estavam revoltados porque segundo eles, a extinção da entidade ocorreu sem nenhum diálogo com a sociedade, servidores e até mesmo presidência da fundação.