“Essa operação (Nosostros) não nasceu da Polícia Federal”, disse o prefeito Carlos Amastha (PSB) durante entrevista coletiva, que foi concedida na manhã de hoje. Segundo o prefeito, a licitação para a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) que teria gerado a Operação Nosotros não existe, ela teria sido cancelada após erros encontrados pela gestão.Amastha afirmou durante coletiva que outra licitação foi realizada após o cancelamento da primeira. "Colocaram 80 policiais federais para investigar uma licitação que não existe. É brincadeira", declarou.Conforme Amastha, a influenciadora da operação foi a procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, que atuava no Tocantins, na época das licitações do sistema (hoje ela atua em Brasília). “Ela montou tudo e conduziu a PF a um grande erro", destacou.O prefeito afirmou também que o dinheiro encontrado em sua casa nada tinha a ver com a licitação. "Esse dinheiro é meu e espero que volte logo porque é o que usamos para pagar as contas", enfatizou. O chefe do Executivo da Capital informou ainda que a quantia apreendida não era de R$ 100 mil, mas R$ 184 mil. Segundo Amastha, o dinheiro em espécie estaria em sua casa porque existe uma ação na Justiça na qual ele estaria com as contas bloqueadas.O Jornal do Tocantins está tentanto contato com a Polícia Federal e a procuradora Renata para falar sobre o caso. GestãoAinda durante a coletiva Amastha falou sobre os pontos positivos da gestão que esteve à frente da Prefeitura de Palmas nos últimos quatro anos. Citou projetos de incentivo para área da construção civil e turismo de eventos para que possam movimentar a economia da cidade. O prefeito aproveitou a oportunidade e anunciou que o ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Kariello Coelho, como futuro secretário da pasta de Desenvolvimento Econômico.