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Guilherme Marques se entregou à Polícia Federal e cumpre prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica (Reprodução/TV Anhanguera)

O tenente-coronel do Exército Guilherme Marques Almeida, condenado por tentativa de golpe de Estado, entregou-se à Polícia Federal (PF) neste domingo (28), em Goiânia. Ele foi recebido por policiais no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, onde instalou uma tornozeleira eletrônica. O oficial cumprirá&nbsp;prisão domiciliar.

Em nota,&nbsp;Leonardo Coelho Avelar, advogado responsável pela defesa do militar, informou ao POPULAR que Guilherme 'sempre colaborou com a justiça e compareceu a todos os atos processuais', considerando assim a prisão domiciliar uma 'medida desnecessária'. Ainda conforme a defesa, 'em momento oportuno' vão manifestar no processo.

Segundo a PF, o militar tomou ciência da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se entregou. A ordem de prisão foi assinada um dia depois de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ser preso no Paraguai durante uma tentativa de fuga.

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Ao todo, a <a href="https://opopular.com.br/politica/pf-cumpre-mandados-de-pris-o-domiciliar-em-goias-e-outros-sete-estados-contra-condenados-por-trama-golpista-1.3354768" target="_self">PF cumpriu 10 mandados de prisão domiciliar</a> contra condenados pela trama golpista no último sábado (27). As ações ocorreram em Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Bahia, Tocantins e no Distrito Federal, com apoio do Exército em algumas diligências.

<h2>Entenda o caso</h2>

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Polícia Federal cumpre mandados judiciais (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

&nbsp;

O tenente-coronel comandava o 1º Batalhão de Operações Psicológicas, em Goiânia.

Almeida foi exonerado da chefia da unidade após desmaiar durante uma abordagem da Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis, no Setor Marista. O caso foi apurado pelo repórter Rodrigo Melo do POPULAR.&nbsp;

<h2>Condenações</h2>

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que os condenados pelos atos golpistas adotaram uma estratégia de fuga do país. Ele mencionou o caso do ex-deputado Alexandre Ramagem como exemplo.

<cite>O modus operandi da organização criminosa condenada pelo Supremo Tribunal Federal indica a possibilidade de planejamento e execução de fugas para fora do território nacional, como feito pelo réu Alexandre Ramagem, inclusive com a ajuda de terceiros", argumentou o ministro na decisão.</cite>

As prisões ocorrem no âmbito das ações penais julgadas pela 1ª Turma do STF. O tribunal reconheceu a existência de uma organização criminosa armada que planejou o golpe de Estado e os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Guilherme Marques Almeida foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão.

Militar condenado por tentativa de golpe de Estado se entrega à Polícia Federal

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PRISÃO DOMICILIAR 

A Polícia Federal cumpri uma ordem de prisão domiciliar contra o coronel do Exército Fabrício Moreira de Bastos em Palmas, neste sábado (27). Ele está entre os condenados pela primeira turma Supremo Tribunal Federal (STF)por participação na trama golpista.

A defesa do coronel afirmou ao g1 que "se manifesta veementemente contra a decretação da prisão,&nbsp;afirmando ser mais uma conduta arbitrária e ilegal do ministro do Supremo Tribunal Federal, pois não há fundamentação de fato ou de direito que justifique essa medida”, disse o advogado Marcelo Cordeiro.&nbsp;

Também afirmou que o cliente “não ofereceu nenhum risco ao andamento do processo, respondeu a todos os atos processuais e cumpriu todas as determinações, portanto, não há necessidade de decretação da prisão ou de uso de tornozeleira.”

Fabrício foi condenado no dia 18 de novembro, pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), junto com outros nove réus. Segundo o STF, o grupo integrava o Núcleo 3 da trama, responsável pelo “planejamento de ações violentas da organização criminosa, como o assassinato de autoridades”.

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O coronel, que atualmente reside em Palmas, foi condenado a uma pena de 16 anos de prisão pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.&nbsp;

Além do Tocantins, a PF também cumpriu mandados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia e no Distrito Federal, com apoio do Exército Brasileiro em parte das diligências.

De acordo com a PF, além da prisão domiciliar, foram impostas medidas cautelares como a proibição de uso de redes sociais e de contato com outros investigados, além da apreensão de passaportes, a suspensão de documentos de porte de arma de fogo e a proibição de visitas.

Coronel do Exército é preso no Tocantins após condenação por trama golpista

Contrabando de cigarros no Tocantins

<div attr-cid="policy:1.3344867" attr-version="policy:1.3344867:1764764566" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344867" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344867', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344867">Contrabando de cigarros no Tocantins (1.3344867)</a></div>

A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão contra suspeitos de contrabando de cigarros com origem do Paraguai, nesta quarta-feira (3). A Operação ‘Famus Prima Luce’ ocorreu em Alvorada e Gurupi, região sul do estado.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Gurupi. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e o&nbsp;JTo&nbsp;não teve acesso à defesa deles.&nbsp;

De acordo com a PF, os cigarros contrabandeados, por não passarem por controle de qualidade, contêm substâncias altamente nocivas e representam grave risco à saúde dos consumidores. Além de alimentar a economia ilegal, prejudica a saúde pública. &nbsp;

<div class="p-readmore-box">
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</div>

Caso condenados, os investigados poderão responder por crime de contrabando, com pena de até cinco anos de prisão. &nbsp;&nbsp;

O nome da operação significa&nbsp;“fumaça na alvorada”, que simboliza o início das ações para desarticular redes criminosas que atuam no comércio clandestino.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3344866" attr-version="policy:1.3344866:1764764522" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3344866/MODELO FOTO FUNDO BORRADO (17).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. (Polícia Federaç/ Divulgação)

Suspeitos de contrabandear cigarros do Paraguai para Tocantins são alvos de operação da Polícia Federal

Cidades

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Operação ‘Famus Prima Luce’ 

A Polícia Federal afirma que suspenderá a emissão de passaportes a partir de 3 de novembro caso não receba um aporte de R$ 97,5 milhões no seu orçamento.

Em ofício obtido pela reportagem, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, diz que alerta o governo desde abril sobre a falta de verba e que "não haverá outra alternativa a não ser a paralisação" da entrega dos documentos no próximo mês.

A PF já empenhou 95% dos R$ 329,4 milhões disponíveis no orçamento, ou cerca de R$ 314,2 milhões, para o "Sistema de Emissão de Passaportes e de Controle de Tráfego". Rodrigues ainda pede o recurso para "evitar que a sociedade seja prejudicada", além de gerar "reflexos negativos" ao governo.

No mesmo ofício, o diretor-geral da PF afirma que a verba que está se esgotando é aplicada no contrato com a Casa da Moeda para emissão e personalização dos documentos de viagem, além da operação de sistemas que lidam com dados pessoais de brasileiros e estrangeiros.

A PF chegou a suspender a emissão de passaportes por mais de um mês, entre novembro e dezembro de 2022, por falta de verba, após o governo Jair Bolsonaro (PL) elevar um bloqueio no Orçamento. À época, a medida foi criticada pela oposição.

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirma que mantém diálogo constante com a área econômica do governo para viabilizar os recursos necessários para manter o serviço. Diz ainda que todas as medidas estão sendo tomadas para evitar a interrupção do serviço. Procurada, a PF não se manifestou.

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/acessos-a-ponte-de-r-200-milh-es-entre-tocantins-e-para-comecam-a-ser-construidos-1.3328014" target="_blank">Acessos à ponte de R$ 200 milhões entre Tocantins e Pará começam a ser construídos</a>

<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/o-que-se-sabe-sobre-o-caso-da-filha-que-gastou-r-17-mil-da-m-e-com-casamento-1.3327888" target="_blank">O que se sabe sobre o caso da filha que gastou R$ 17 mil da mãe com casamento</a>
</div>

No total, a Polícia Federal pede acréscimo de R$ 421,6 milhões no seu orçamento. Além da verba para os passaportes, o órgão cita a necessidade de recursos para concluir obras (R$ 21,45 milhões), recompor despesas com a execução de concursos públicos (R$ 60,42 milhões), cumprir decisão do STF sobre proteção dos povos indígenas e o combate a crimes ambientais (R$ 87,9 milhões) e para a incorporar duas aeronaves a sua frota (R$ 154,3 milhões).

O ofício da PF foi enviado nesta terça-feira (22) pelo Ministério da Justiça para o Ministério do Planejamento e Orçamento.

Os pedidos por mais verba são avaliados pela JEO (Junta de Execução Orçamentária), que é formada por representantes de diversos órgãos do governo Lula (PT).

Em setembro, a Junta negou o pedido por mais verba em que a PF já citava a possibilidade de suspender a emissão dos passaportes naquele mês.

No ofício mais recente, Rodrigues agrava o tom e sinaliza que não há saída, caso o pedido seja novamente recusado. "Sem a aprovação pela JEO dos pedidos apresentados, não haverá outra alternativa a não ser a paralisação do serviço de emissão de passaporte, que somente poderá ser suportado até o final deste mês, dia 31 de outubro de 2025, sexta-feira", afirma o chefe da PF.

O Ministério da Justiça repetiu o alerta no ofício enviado à equipe econômica.

"A Polícia Federal enfatiza, em suas manifestações, que a ausência da suplementação solicitada resultará na interrupção do serviço de emissão de passaportes a partir de 3 de novembro de 2025, com impactos diretos à população e à imagem institucional do Governo Federal", afirma a pasta comandada por Ricardo Lewandowski na documentação obtida pela Folha.

O ministério ainda aproveitou para reforçar uma demanda própria: receber mais R$ 108,2 milhões para ações do FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública). A cifra seria aplicada na compra de câmeras corporais para agentes de segurança, em ações de combate ao crime organizado e facções, entre outras.

PF ameaça suspender emissão de passaportes em novembro por falta de verba

Polícia Federal

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Federal nesta segunda-feira (6) em&nbsp;Palmas&nbsp;contra um suspeito de pornografia infantil. De acordo com a PF, a investigação começou após ferramentas de monitoramento identificarem fotos e vídeos de crianças em situação de abuso e exploração expostas na internet.

A ação foi chamada de Operação Guardião do Futuro VI. Conforme a PF, a investigação apura crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio do armazenamento e compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/m-e-e-alvo-de-mandado-da-pf-por-suspeita-de-compartilhar-fotos-do-filho-em-abuso-1.3292119" target="_blank">Mãe é alvo de mandado da PF por suspeita de compartilhar fotos do filho em abuso</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/foragido-condenado-a-14-anos-de-pris-o-por-estuprar-enteada-e-preso-em-operac-o-contra-crimes-de-abuso-infantil-1.3243894" target="_blank">Foragido condenado a 14 anos de prisão por estuprar enteada é preso em operação contra crimes de abuso infantil</a></div>

Na casa do suspeito foram apreendidos diversos dispositivos de armazenamento de dados. O material apreendido será submetido à perícia criminal para apurar os fatos e verificar a eventual participação do dele nos crimes, além de identificar outros envolvidos e as vítimas.

Ainda segundo a PF, o suspeito poderá ser indiciado e responder pelos crimes de posse e compartilhamento pornografia envolvendo menores de idade, cujas penas somadas podem atingir 10 anos de reclusão.

O nome da operação, "Guardião do Futuro VI", faz referência ao compromisso contínuo da Polícia Federal na proteção e defesa de crianças e adolescentes contra abusos e explorações sexuais.