<div attr-cid="policy:1.1995582" attr-version="policy:1.1995582" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1995582" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1995582', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1995582">Imagem (1.1995582)</a></div>Os principais dados sobre as eleições municipais e informações sobre logísticas, mesários e cuidados necessários para o dia de votação neste período pandêmico foram apresentados em uma reunião online. A Justiça Eleitoral do Tocantins realizou nesta sexta-feira, 11, esse encontro para sobre as Eleições 2020.A transmissão da reunião está disponível no canal do TRE-TO no YouTube.&nbsp;<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Tff5gqeLpc0" width="560"></iframe>“Podem ter certeza que tudo o que está ao nosso alcance está sendo feito para que em 15 de novembro todos os eleitores tocantinenses possam ir às urnas cumprir seu papel de cidadão de forma tranquila e segura. Esse é o nosso propósito”, afirmou o presidente do TRE-TO, desembargador Eurípedes Lamounier.Conforme o TRE, a segurança do processo eleitoral é fundada em três grandes pilares, sendo eles tecnologia, processos e pessoas. Durante a transmissão, duas campanhas criadas para as eleições municipais no Estado foram apresentadas, a “Eleições sem Sujeiras” e “Urna eletrônica: Eu conheço. Eu Confio”.A primeira fundada no valor institucional e a sustentabilidade com objetivo evitar o lixo eleitoral, desperdício e acúmulo de resíduos como santinhos nas eleições. Já a segunda, é uma série de vídeos gravados por magistrados, servidores e colaboradores sobre os principais aspectos de segurança do processo eletrônico de votação.

Justiça Eleitoral aborda dados das eleições como logísticas, mesários e cuidados no dia da votação

Política

Politica - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Politica - JTO

Posse TRE-TO biênio 2025/2027

Os <a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/justica-eleitoral-da-posse-a-novos-desembargadores-estaduais-1.3283187" target="_blank">desembargadores Adolfo Amaro Mendes e João Rodrigues Filho foram empossados como membros titulares da Corte</a> do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) nesta quinta-feira (3). A sessão solene ocorreu no auditório da sede do TRE, em Palmas. Em seguida, conforme o <a href="https://www.tre-to.jus.br/legislacao/compilada/resolucao/2012/resolucao-no-282-de-11-de-dezembro-de-2012" target="_blank">parágrafo 5º do Regimento Interno do TRE-TO</a>, os novos desembargadores concorreram à presidência do Tribunal, em uma eleição realizada por meio de urna eletrônica.

O pleno do Tribunal elegeu, por unanimidade, o desembargador Adolfo Amaro Mendes para o biênio 2025/2027. Com isso, o desembargador João Rodrigues Filho assumiu os cargos de vice-presidente e corregedor. A juíza Silvana Maria Parfieniuk permanece como ouvidora do Tribunal, ao ser reconduzida durante o processo eleitoral.

<ul>
	<li>Veja vídeo no Jornal Anhanguera 1ª edição:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-ja-1-edicao-to/video/novos-desembargadores-tomam-posse-no-tribunal-regional-eleitoral-do-tocantins-13729796.ghtml" target="_blank">Novos desembargadores tomam posse no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins</a></li>
</ul>

O desembargador João Rodrigues Filho falou, em seu discurso como vice-presidente e corregedor, sobre a credibilidade do sistema eleitoral, dos avanços da Justiça e dos desafios nas próximas eleições.&nbsp;&nbsp;

<cite>Diante da polarização que tem acontecido nos últimos pleitos, a tarefa da Justiça Eleitoral não será pequena", assegurou.</cite>

A ouvidora, juíza Silvana Maria Parfieniuk, afirmou que pretende alcançar a excelência nos serviços da Ouvidoria, tornando-a uma referência nacional.&nbsp; "Assumo esse compromisso de continuar à frente da Ouvidoria fazendo o melhor que eu puder", declarou.&nbsp;

Já o presidente do TRE, desembargador&nbsp;Adolfo Amaro Mendes, disse que liderará com responsabilidade, ética e compromisso. Sobre os eixos prioritários da gestão ele citou: integridade, conformidade e produtividade. 

"Esperançoso que a nossa gestão, seja marcada pelo entendimento, pela definição de rumos, pela medição dos avanços e pela boa governança. Que a integridade nos guie, a conformidade nos sustente e a produtividade nos mova", destacou.

A solenidade de posse teve transmissão simultânea e está salva no&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=pHhUssqiqiI" target="_blank">canal do Tribunal no YouTube</a><a href="http://www.youtube.com/watch?v=pHhUssqiqiI" target="_blank">.</a>

<div attr-cid="policy:1.3284216" attr-version="policy:1.3284216:1751563721" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3284216" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3284216', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3284216">Posse TRE-TO biênio 2025/2027 (1.3284216)</a></div>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/prefeito-de-palmas-eduardo-siqueira-e-preso-em-operac-o-da-pf-que-investiga-vazamento-de-informac-es-sigilosas-1.3281778" target="_blank">Prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira é preso em operação da PF que investiga vazamento de informações sigilosas</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/novo-juiz-substituto-toma-posse-no-tribunal-regional-eleitoral-1.3280996" target="_blank">Novo juiz substituto toma posse no Tribunal Regional Eleitoral</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/suplente-do-partido-progressista-assume-vaga-na-camara-apos-vereadora-pedir-licenca-saude-1.3281107" target="_blank">Suplente do Partido Progressista assume vaga na Câmara após vereadora pedir licença saúde</a></div>

PERFIL DOS ELEITOS

Desembargador Adolfo Amaro Mendes (presidente) nasceu em 8 de agosto de 1959, em Angola (então colônia portuguesa, na África). Ingressou na magistratura tocantinense em 1989 com o primeiro lugar no concurso para juiz no Tocantins, estado onde optou por permanecer após ser aprovado, no ano seguinte e também em 1º lugar, no concurso para juiz em Goiás. No Tocantins, foi ainda juiz eleitoral da 1ª Zona Eleitoral de Araguaína (TO) em 1989-1990 e juiz eleitoral da 7ª Zona Eleitoral, em Paraíso do Tocantins, por vários biênios. A trajetória do juiz Adolfo Amaro Mendes contempla ainda uma intensa contribuição à atividade acadêmica tocantinense, como professor substituto da Universidade Federal do Tocantins (UFT) entre 2005 e 2006 nas disciplinas de Direito Civil e Direito Internacional Público. Com especialização em Direito Constitucional pela Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) e Direito Penal e Direito Processual Penal, pela Academia de Polícia do Estado de Goiás, além de diversos certificados de cursos de Extensão Universitária, Aperfeiçoamento, Seminários e Simpósios, na área do Direito, o juiz Adolfo Amaro Mendes foi ainda professor contratado de Direito Constitucional e Direito Civil, entre 2007 e 2008, pela Faculdade de Ciências Jurídicas de Paraíso do Tocantins (Unest), em Paraíso do Tocantins. Antes da magistratura, o juiz, formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1985, já havia sido aprovado em concurso público para delegado de Polícia do Distrito Federal (1985) e também de Goiás (1987), mas não chegou a assumir o cargo. Foi ainda promotor de Justiça em Goiás (1987-1989). Tomou posse como desembargador no TJTO no dia 8 de abril de 2021.

Desembargador João Rodrigues Filho (vide-presidente/corregedor)&nbsp;é natural de Itarumã, Goiás. Formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1983, possui pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil, além de Direito Penal e Processo Penal. Ingressou no Ministério Público do Estado de Goiás em 8 de maio de 1987, na cidade de Paraíso do Norte de Goiás. Com a criação do Estado do Tocantins, João Rodrigues Filho optou por permanecer na nova unidade da federação, tornando-se um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP). Atuou como promotor de justiça em Gurupi de janeiro de 1990 até março de 1998, quando foi promovido ao cargo de 2º procurador de justiça por antiguidade. Durante sua trajetória no Ministério Público, ocupou importantes cargos, como subprocurador-geral de justiça, corregedor do Ministério Público por cinco períodos, além de membro do Conselho Superior do Ministério Público por oito mandatos. No Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, ocupou a vaga destinada ao quinto constitucional do Ministério Público, tomando posse e entrando em exercício em 12 de setembro de 2024.

Juíza Silvana Maria Parfieniuk (ouvidora) nasceu na cidade de Curitiba-PR, no dia 25/05/1963. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR, Pós-Graduação em Processo Civil pela Universidade Tiradentes-SE, Pós-Graduação em Direito Constitucional pela Universidade do Tocantins Unitins, e, mestrado em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos pela UFT-Esmat. Juíza de Direito desde 1989 mediante aprovação no 1º Concurso da Magistratura do Estado do Tocantins. Atuação nas Comarcas de Formoso do Araguaia, Gurupi, Xambioá, Itaguatins, Colméia, Colinas do Tocantins, Araguaína e Palmas. Atualmente titular da 6ª Vara Cível da Capital, Juíza do 1º Gabinete do Núcleo 4.0 ¿ Previdenciário, Juíza Coordenadora do Cejusc Palmas, Juíza Coordenadora do Nupemec e Juíza Coordenadora da Secretaria Unificada da Varas Cíveis de Palmas. Moção de Aplausos da OAB Subseção de Gurupi, Mocão de Aplausos da Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins e Medalha do Mérito Legislativo.

Novos desembargadores estaduais são empossados pela Justiça Eleitoral

COMPOSIÇÃO DO TRE

O desembargador Adolfo Amaro Mendes e o desembargador João Rodrigues Filho serão empossados como membros titulares da Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) nesta quinta-feira (3). Conforme divulgado pela assessoria da Corte, a sessão solene terá início às 9h30, quando também haverá a eleição e posse da nova mesa diretora do Tribunal para o biênio 2025/2027.

A solenidade de posse acontece no auditório da sede do TRE, em Palmas, com transmissão simultânea pelo&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/watch?v=pHhUssqiqiI" target="_blank">canal do Tribunal no YouTube</a>. Ambos os magistrados foram eleitos para compor a Corte Eleitoral no último dia 5 de junho, durante sessão administrativa do Pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/prefeito-de-palmas-eduardo-siqueira-e-preso-em-operac-o-da-pf-que-investiga-vazamento-de-informac-es-sigilosas-1.3281778" target="_blank">Prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira é preso em operação da PF que investiga vazamento de informações sigilosas</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/novo-juiz-substituto-toma-posse-no-tribunal-regional-eleitoral-1.3280996" target="_blank">Novo juiz substituto toma posse no Tribunal Regional Eleitoral</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/suplente-do-partido-progressista-assume-vaga-na-camara-apos-vereadora-pedir-licenca-saude-1.3281107" target="_blank">Suplente do Partido Progressista assume vaga na Câmara após vereadora pedir licença saúde</a></div>

<h2>Perfil dos magistrados</h2>

Desembargador Adolfo Amaro Mendes tomou posse como membro substituto na Corte na classe dos desembargadores em outubro de 2023, tendo assumido como vice-presidente e corregedor regional eleitoral em substituição em agosto de 2024, para complemento do biênio 2023/2025. Entre 1989 e 1990 foi juiz da 1ª Zona Eleitoral de Araguaína, posteriormente atuando por vários biênios como juiz da 7ª Zona Eleitoral de Paraíso do Tocantins.

Ingressou na magistratura tocantinense em 1989 com o primeiro lugar no concurso para juiz no no estado, e atuou como titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Terceira Entrância de Paraíso do Tocantins. Tomou posse como desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) em 2021 e, em fevereiro, foi empossado como vice-corregedor-geral da Justiça do Tocantins para o biênio 2025/2027.

Sua trajetória também inclui uma significativa contribuição à atividade acadêmica tocantinense. Foi professor substituto da Universidade Federal do Tocantins (UFT) entre 2005 e 2006, lecionando Direito Civil e Direito Internacional Público. Além disso, foi professor contratado de Direito Constitucional e Direito Civil pela Faculdade de Ciências Jurídicas de Paraíso do Tocantins (Unest) entre 2007 e 2008.

Adolfo Amaro Mendes possui especializações em Direito Constitucional pela Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) e em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Academia de Polícia do Estado de Goiás. Ao longo de sua carreira, também participou de diversos cursos de Extensão Universitária, Aperfeiçoamento, Seminários e Simpósios na área do Direito.

Desembargador João Rodrigues Filho é atual ouvidor judiciário para o biênio 2025/2027, o desembargador João Rodrigues Filho ocupou a vaga destinada ao quinto constitucional do Ministério Público, tomando posse como desembargador do TJTO em setembro de 2024. Durante sua trajetória no Ministério Público, ocupou importantes cargos, como subprocurador-geral de justiça, corregedor do Ministério Público por cinco períodos, além de membro do Conselho Superior do Ministério Público por oito mandatos.

Formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1983, possui pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil, além de Direito Penal e Processo Penal. Ingressou no Ministério Público do Estado de Goiás em 8 de maio de 1987, na cidade de Paraíso do Norte de Goiás.

Com a criação do Estado do Tocantins, João Rodrigues Filho optou por permanecer na nova unidade da federação, tornando-se um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP). Atuou como promotor de justiça em Gurupi de janeiro de 1990 até março de 1998, quando foi promovido ao cargo de 2º procurador de justiça por antiguidade.

&nbsp;

Justiça Eleitoral dá posse a novos desembargadores estaduais

Inscritos no&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/infomercial/tre-to-esta-com-inscric-es-abertas-e-remunerac-es-podem-passar-dos-r-14-800-1.3248828" target="_blank">concurso do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)</a>&nbsp;podem conferir os locais de prova acessando o cartão de informação do candidato, disponível no site da banca organizadora. O exame será aplicado em cinco cidades do Tocantins e oferta vagas para analistas e técnicos com diversos tipos de formações. O salário inicial pode chegar a R$ 14.852,66.

As provas serão aplicadas neste domingo (22) nas cidades de Palmas, Araguaína, Gurupi, Dianópolis e Araguatins. A banca organizadora do concurso é o&nbsp;Instituto AOCP.&nbsp;Conforme o edital, são ofertadas três vagas para início imediato e dez para cadastro reserva (CR):

<ul>
	<li>Analista Judiciário – Área Judiciária: 2 vagas imediatas + 1 vaga para candidato negro + CR</li>
	<li>Analista Judiciário – Área Administrativa – Contabilidade: CR</li>
	<li>Analista Judiciário – Apoio Especializado – Tecnologia da Informação: CR</li>
	<li>Técnico Judiciário – Área Administrativa: 1 vaga imediata + CR</li>
	<li>Técnico Judiciário – Área Administrativa – Especialidade: Agente da Polícia Judicial: CR</li>
	<li>Técnico Judiciário – Apoio Especializado – Programação de Sistemas: CR</li>
</ul>

Candidatos aos cargos de Analista Judiciário nas áreas Judiciária, Contabilidade e Tecnologia da Informação, farão a prova no período da manhã. Os portões abrem às 7h15 e fecham às 8h.

Já para os cargos de Técnico Judiciário nas áreas Administrativa, Agente da Polícia Judicial e especialidade em Programação de Sistemas, as provas serão aplicadas no período da tarde. Os portões abrem às 14h15 e fecham às 15h.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/concursos-com-salarios-de-ate-r-3-5-mil-chegam-aos-ultimos-dias-de-inscric-o-confira-1.3277278" target="_blank">Concursos com salários de até R$ 3,5 mil chegam aos últimos dias de inscrição; confira</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/concurso-da-policia-militar-tem-abstenc-o-de-26-gabarito-provisorio-e-divulgado-1.3278054" target="_blank">Concurso da Polícia Militar tem abstenção de 26%; gabarito provisório é divulgado</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/estudantes-de-14-cidades-podem-concorrer-a-69-vagas-de-estagio-com-bolsas-de-ate-r-r-1-7-mil-1.3277745" target="_blank">Estudantes de 14 cidades podem concorrer a 69 vagas de estágio com bolsas de até R$ R$ 1,7 mil</a></div>

Nos dois casos, a aplicação das provas terá início 15 minutos após o fechamento dos portões, com duração total de cinco horas.

Para realizar a prova, é necessário apresentar documento oficial de identificação com foto, cartão de Informação do Candidato impresso, caneta esferográfica de tinta preta ou azul, fabricada em material transparente.

Provas de concurso do TRE-TO serão aplicadas neste domingo; veja como consultar locais e horários

Economia

Economia - título

Matéria - Economia- JTO

Processo seletivo

Em uma época que a relevância dos dados de Covid era diretamente relacionada à temporalidade, divulgar a quantidade de casos com atraso de um mês, ou mesmo uma semana, significava impedir o acesso ao cenário de uma pandemia, a mesma que, só no Brasil, deixou 714 mil mortos.

A falta de centralização de dados e de sua disponibilização de maneira acessível pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou um legado que perdura até hoje, conforme afirmam especialistas.

Com milhares de mortes por dia no auge da crise sanitária, as prefeituras divulgavam boletins diários de forma heterogênea, em geral com apenas duas informações: casos e óbitos até o dia anterior, sistema que gerava uma dificuldade no acesso à informação, afirma João Abreu, diretor-executivo da ImpulsoGov, organização sem fins lucrativos que apoia governos e profissionais de saúde a aprimorar políticas públicas de saúde por meio do uso de tecnologia.

Uma ausência de diretrizes claras por parte do governo federal em relação a quais dados deveriam ser coletados e mantidos pelas instâncias inferiores resultou em uma fragmentação nos protocolos de coleta e divulgação de informações, diz Wallace Casaca, pesquisador da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e coordenador da plataforma SP Covid-19 Info Tracker.

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/acidentes-com-animais-peconhentos-deixam-cinco-mortos-e-5-8-mil-feridos-no-tocantins-em-um-ano-afirma-saude-estadual-1.3239617" target="_blank">Acidentes com animais peçonhentos deixam cinco mortos e 5,8 mil feridos no Tocantins em um ano, afirma saúde estadual</a>

<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/economia/concurso-e-empregos/concurso-da-policia-militar-do-tocantins-com-mais-de-600-vagas-tem-cotas-para-negros-quilombolas-e-indigenas-1.3239776" target="_blank">Concurso da Polícia Militar do Tocantins com mais de 600 vagas tem cotas para negros, quilombolas e indígenas</a>
</div>

"Cada ente federativo adotou os procedimentos que considerou mais adequados no início da pandemia, com base em comitês locais que, em muitos casos, não apresentaram convergência em diversos aspectos. Por exemplo, enquanto alguns municípios atualizavam diariamente o número de internados e a disponibilidade de leitos, outros não coletavam, ou, ao menos, não divulgavam essas informações, cenário que também se repetiu em âmbito estadual", acrescenta.

Segundo Abreu, foi a organização de civis para compilar os dados que permitiu responder como estava a evolução da pandemia no Brasil e o que isso poderia sugerir para os próximos dias e semanas. "Em um cenário ideal, a gente teria visto isso acontecer por parte do próprio governo federal e, quem sabe, tivesse melhorado nossa resposta à pandemia."

Em junho de 2020, em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, foi criado um consórcio de veículos de imprensa formado por Folha de S.Paulo, UOL, O Globo, G1, Estadão e Extra para coletar e divulgar as informações.

"Acabou matéria no Jornal Nacional", chegou a dizer o presidente Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança, em junho de 2020, dias antes do início oficial do consórcio.

Após 965 dias ininterruptos de trabalho, o consórcio de veículos de imprensa foi encerrado em janeiro de 2023.

A lacuna de dados é uma consequência de falta no plano estratégico de preparação, prevenção e resposta a surtos com potencial pandêmico, questão comum ao Brasil e também a outros países, inclusive de alta renda, de acordo com Thais Junqueira, superintendente geral da Umane, associação que apoia iniciativas no âmbito da saúde pública.

"Como resultado, as dificuldades de entendimento entre os diferentes setores do governo e da sociedade a respeito das prioridades estratégicas acaba dispersa e afeta a comunicação com a população em geral", afirma.

O cenário parece ter reverberado até hoje. Ainda é possível observar, sob o governo Lula (PT), discrepância nos critérios de coleta, periodicidade de atualização e lacunas nos tipos de informações disponibilizadas.

Segundo Fátima Marinho, médica especialista em medicina preventiva, houve um grande enfraquecimento da vigilância de doenças de notificação durante a gestão Bolsonaro, sucateamento da rede de vigilância e perda de pessoal qualificado. "Isso persiste até hoje, falta maior investimento na capacitação de pessoal e na estrutura de vigilância."

São exemplos disso a falta de dados abertos compilados sobre hospitalizações por Covid em 2025, a porcentagem da cobertura vacinal para o público-alvo, e a taxa de transmissão, índice epidemiológico importante durante o período mais severo da doença.

Hoje, estão disponíveis no DataSUS dados de ocupações de leitos até 2022, e o Ministério da Saúde disponibiliza informes semanais que mostram o acumulado de casos hospitalizados de Srag (síndrome respiratória aguda grave) neste ano com a porcentagem do predomínio de Covid, o que dificulta o acompanhamento gradual e a visualização do cenário.

O painel Coronavírus, da pasta, ainda é a melhor ferramenta para verificar a progressão de casos, óbitos e incidência da Covid. Já o painel Vacinação, embora também atualizado diariamente, só mostra os números de forma absoluta, tornando difícil entender a situação da cobertura vacinal contra a doença.

A reportagem questionou o Ministério da Saúde sobre as dificuldades atuais no acesso a informações sobre a Covid, que afirmou que os dados estão centralizados em sistemas de informação e disponíveis por meio de plataformas como o Painel Coronavírus, os boletins Infogripe da Fiocruz e os Informes Epidemiológicos semanais.

Segundo Junqueira, a cobertura vacinal é a melhor medida do quão eficiente e cooperativa uma sociedade consegue ser, evitando assim casos novos de uma doença prevenível, além de possibilitar ações de reforço em áreas ou populações com coberturas baixas, que predispõem o espalhamento desenfreado de potenciais surtos.

Já uma noção sobre hospitalizações também permite a identificação de padrões de aparecimento de novos casos, cepas ou desafios locais do acesso e assistência à saúde.

Também não é possível obter um recorte de óbitos por faixa etária em um determinado período por meio de plataformas oficiais, como a do governo federal.

Casaca resume o caso como um desinteresse no tema, sobretudo por parte do poder público, o que, segundo ele, torna "as plataformas de dados cada vez mais genéricas e com menos recursos para exploração de dados da Covid".

Para Luiz Reis, diretor de ensino e pesquisa do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, é importante, no entanto, dosar o benefício e os custos de montar plataformas de acesso público que possam viabilizar esse grau de detalhes à sociedade.

"Todo dado que puder trazer lucidez e informação útil, não vejo por que ele não ser público. O que eu acho que a gente precisa entender é como definir um conjunto mínimo de dados que poderiam ser públicos. A minha opinião é que o gestor público deveria ter talvez um comitê, um conjunto de pessoas que pudesse apoiar nessa decisão."

O projeto Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde

Cinco anos após pandemia, falta de coordenação de dados da Covid deixou legado que dura até hoje