O juiz João Alberto Mendes Bezerra Júnior, da 3ª Vara Cível de Palmas, aceitou a Ação de Indenização por Danos Morais, que foi movida pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), contra o vereador Júnior Geo (PROS). Após a avaliação da petição inicial, o magistrado deu prazo de 15 dias para que o parlamentar apresente resposta sob pena de revelia e confissão.Na ação, Amastha acusa o vereador de atentar contra sua honra em função de acusações feitas em tribuna sobre suposto direcionamento na licitação para escolha de empresa para gerir o Sistema de Estacionamento Rotativo de Palmas (Serp).De acordo com o advogado de Amastha, Leandro Manzano, a ação tem valor indenizatório requerido de R$ 100 mil, e tem como objetivo “reparar dano à honra do cidadão Carlos Amastha”. “No nosso entendimento o vereador se excedeu em seu discurso ao fazer uma série de acusações infundadas contra o prefeito. Acusações que ele mesmo retificou depois, em novo discurso na tribuna da Câmara”, disse, por telefone Manzano.Ao falar sobre a licitação do Serp, o vereador Junior Geo teria alegado que haveria direcionamento para favorecer “o grupo do prefeito e o shopping do prefeito”, em referência ao empreendimento conduzido por Amastha antes do exercício de Prefeito de Palmas. VereadorProcurado pelo Jornal do Tocantins, o vereador afirmou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão e que pretende apresentar defesa assim que tomar conhecimento do teor do pronunciamento do magistrado. “Acho que está faltando maturidade e entendimento dos direitos políticos por parte do prefeito”, disse Junior Geo.AcusaçãoPara o Prefeito Amastha, o vereador Júnior Geo se aproveitou da condição conferida pela imunidade parlamentar para “caluniar e fazer acusações sérias, sem provas”.-Imagem (Image_1.531686)-Imagem (Image_1.531687)