A sessão se instalação da Comissão Especial do impeachment de Mauro Carlesse (PSL) elegeu o deputado Elenil da Penha (MDB) como seu presidente e o deputado Professor Júnior Geo (PROS) como relator do processo. Apenas os dois se candidataram ao cargo e tiveram votação unânime.Após a eleição, o relator professor Júnior Geo (Pros) fez a leitura do Ato da Mesa Diretora de nº 5 que regulamenta o processo de impeachment. Após a leitura, o presidente Elenil afirmou que a Casa já procurou o governador por seis oportunidades, mas ainda não conseguiu encontrá-lo nos endereços fornecidos pela Assembleia.De acordo com o presidente toda a procura está sendo documentada e, agora, com a comissão instalada, pode adotar as providências para tentar buscar e encontrar o governador para citá-lo pessoalmente. Ele declarou ainda que a assessoria jurídica orienta que se encontrar alguém nos endereços do governador, sele será considerado notificado. Segundo com o deputado, três tentativas ocorreram na quarta-feira, 8, e mais três, nesta quinta-feira, 9.Após questionamento de Olyntho Neto da necessidade da intimação pessoal, Elenil da Penha disse que a comissão poderá decidir e tomar “as medidas cabíveis” caso o governador continue não sendo encontrado para a notificação.Conforme o Ato de Nº 5, o rito que regulamenta o procedimento de admissibilidade de denúncia por crime de responsabilidade do governador, prevê que a denúncia recebida pelo presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade (PSL), deve ser encaminhada ao governador para que este preste informações no prazo 15 dias, a contar de sua notificação.Enquanto Carlesse não for notificado, não começa a contar o prazo que é contado para que a comissão especial, com ou sem a defesa, aprove e publique um calendário de trabalho, e realize diligências que julgar necessárias ao esclarecimento da denúncia.Os primeiros requerimentos apresentados à comissão são do deputado Olyntho Neto (PSDB). O tucano protocolou 8 requerimentos destinados ao Superior Tribunald e Justiça (STJ), Polícia Federal (PF), Polícia Civil (PC), Tribunal de Justiça (TJ), Ministério Público do Tocantins e Ministério Público Federal (MPF) que pedem "informações sobre crimes ou qualquer investigação que tiver em curso contra o governador Mauro Carlesse e especificamente as que estão na denúncia que fundamenta o impeachment". Elenil da Penha recebeu os pedidos, mas disse que a comissão os analisará em outra reunião.