-Imagem (Image_1.1478127)Por telefone, Kaká Nogueira negou que tenha cobrado propina à Warre Engenharia e Saneamento em troca do pagamento de uma dívida do Estado coma empresa de R$ 18,437 milhões. “Tenho vários documentos que demonstram a dívida de R$ 8,795 milhões com a minha empresa. A Warre faz uma confusão, coloca como se devesse pra mim, mas ela firmou um contrato com a minha empresa em 2011”, contou.Kaká ressaltou que os argumentos da Warre não têm nexo, citando o pagamento de uma obra, um contrato firmado em 1989, sendo que estou falando de uma locação de maquinário para outra obra. “Em hipótese alguma se trata de propina, tanto que estou lutando na Justiça para receber”, disse. O ex-gestor frisou que não autorizou pagamento da dívida do Executivo à Warre, apenas reconheceu o débito que a empresa tinha.À Justiça, Kaká frisou que o contrato foi firmado com a Warre em 2011, quando ainda não era secretário estadual no Tocantins. Ele relatou que tomou posse no cargo de secretário estadual de Infraestrutura no dia 25 de fevereiro de 2013, quando afastou imediatamente da administração da sua empresa. Ele ainda acrescenta que em 30 de junho de 2014 houve sua exoneração e teve nova posse em 6 de outubro daquele mesmo ano, quando também respondeu pela Agetrans e Mineratins.Kaká também conta à Justiça, conforme relatado na sentença, que a Warre chegou a oferecer um imóvel em Goiânia para quitar o débito, mas não aceitou porque havia a existência de uma servidão com a Saneago.O ex-secretário contou que ainda não teve acesso à essa decisão e que não poderia comentar em detalhes a sentença e a avaliação do magistrado. Ele disse que a partir de segunda-feira teria condições de detalhar melhor a situação, inclusive apresentar as documentações que demonstraria a origem da dívida da Warre com sua empresa.