Em comunicado, o Governo do Tocantins informou que publicará a exoneração dos investigados das operações Éris e Hygea na alta cúpula da Secretaria de Segurança Pública e também do secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Claudinei Aparecido Quaresemin, e do secretário Executivo da Administração, Ineijaim José Brito Siqueira. Esses dois últimos teriam realizado o pedido de exoneração que foi aceito pelo governador em exercício, Wanderlei Barbosa. O Estado informou que os atos serão publicados na edição do Diário Oficial do Estado (DOE), desta sexta-feira, 22.Com relação aos investigados, o governador em exercício determinou a exoneração dos cargos em comissão e dispensa das funções de confiança dos demais servidores afastados, pelo prazo de 180 dias. O comunicado ainda informou que não haverá prejuízo da remuneração oriunda de cargos efetivos.Os exonerados são o secretário de Estado da Segurança Pública Cristiano Barbosa Sampaio, o secretário executivo da Secretaria da Segurança Pública Servilho Silva de Paiva, a secretária executiva do Tesouro do Estado Dilma Caldeira de Moura, a delegada geral da Polícia Civil Raimunda Bezerra de Souza, o corregedor-geral da Segurança Pública Ronan Almeida Souza, a diretora da Escola Superior de Polícia Cínthia Paula de Lima. Além do gerente do Núcleo de Inteligência do Detran, José Mendes da Silva Júnior, o Gerente de Inteligência da Casa Militar Rudson Alves Barbosa e o Assessor de Gabinete da Seduc Rodrigo Assumpção Vargas. Com relação aos servidores dispensados de função comissionada, o Estado informou que o ato será publicado para Ênio Walcacer de Oliveira Filho da função comissionada de Delegado-Chefe da 1 Divisão Especializada de Repressão a Narcótico (Denarc), para Gilberto Augusto Oliveira Silva da função comissionada de Delegado-Chefe da Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (Decor), e para Victor Vandré Sabará Ramos, da função comissionada de Administração na Secad. Essas medidas ocorrem devido à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última quarta-feira, 20, junto com a manutenção do afastamento do cargo de governador, o gestor Mauro Carlesse.. “A decisão ocorre em cumprimento à decisão do STJ, a boa-fé processual da Chefia do Poder Executivo e a legalidade dos seus atos, além da necessidade de manutenção dos serviços prestados pelo Estado”, escreveu a gestão no comunicado. Saiba mais sobre as operações e os desdobramentos do caso aqui.