Único estado do país a ter o número de eleitores reduzidos (queda de 0,17%) ao passar de 1.037.063 para 1.035.289 eleitores, o Tocantins ostenta uma variação positiva em relação à formação do seu eleitorado, segundo dados estatísticos divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira. Entre junho de 2016 e junho deste ano, houve queda de 23,6% entre os eleitores que declaravam que sabiam apenas ler e escrever e de 14,3% entre os declarados analfabetos. O repositório do Tribunal mostra que 29.150 eleitores buscaram algum tipo de formação básica nos últimos quatro anos e deixaram a condição de apenas saber ler e escrever. Hoje são 94.355 eleitores e representam 9,11% de 1.035 milhão de eleitores do Estado. Mas há quatro anos, eram 123.505 ou 11,91% do eleitorado naquele ano, daí a redução proporcional de 23,6% do eleitor nessa condição. Os dados mostram que outros 10.430 eleitores deixaram o analfabetismo no mesmo prazo. Analfabetos somavam 72.863 (7,03% do total) há quatro anos e agora são 62.433 e ainda representam 6,03% de todo o eleitorado. Em outra ponta, os dados revelam que subiram em 23,4% os eleitores que concluíram o ensino superior e em 21,5% os que concluíram o ensino médio, que passou a ser agora, a maior fatia do eleitorado do Estado, com 26,30%, ou 272.321. Há quatro anos, a maior fatia do eleitoral tocantinense, com 254.041 ou 24,5% do total de votantes em 2016 eram eleitores que não tinham completado o ensino fundamental, que vai do 1º ao 9º ano. O quantitativo de eleitores que completou todo o ensino médio cresceu 21,5% entre as eleições de 2016 e 2020, intervalo em que 48.141 eleitores completaram essa faixa de ensino. A maior variação positiva nos últimos quatro anos, porém, é de quem passou a ter o curso superior completo, que hoje abrange 113.410 eleitores e representa 10,95% do eleitorado. Há quatro anos, eram exatos 91.880 eleitores e representavam 8,86% dos aptos. O crescimento dessa faixa, portanto, é de novos 21.530 eleitores, ou 23,4%. Quem tem o curso superior incompleto também cresceu em torno de 16%. Dos 54.554 eleitores de 2016 o número passou para 63.278 e representam 6,11% do eleitorado, antes o 5,26% de quatro anos atrás. Entraram nessa condição, 8.724 novos eleitores.