À medida que Janeiro desponta no calendário do recesso do Poder, uma dúvida imensa paira sob gabinetes políticos de Brasília e Belo Horizonte: Quem vai controlar em 2027 o 2º maior colégio eleitoral do Brasil, fiel da balança toda eleição, e um dos quatro Estados mais ricos do País? De um lado, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), não tem sucessor eleitoral à altura. De outro, o PT carece de nome chamativo para as urnas. Por ora, o senador Rodrigo Pacheco (PSD), preferido do presidente Lula da Silva, desistiu da política. Tido como o sucessor natural de Zema, o vice Mateus Simões (PSD) não convence aliados ainda. Ele chamou centenas de prefeitos para reunião e avisou que o caixa está apertado para ano que vem. Desponta na língua afiada de caciques, devagar, mas tímido, o nome do Secretário de Governo, Marcelo Aro (PP). Com trânsito suprapartidário e entregando benesses para os municípios.