A Polícia Federal prendeu o piloto da Copa e da Fórmula Truck Roberval Andrade e um policial civil conhecido como Marcelo “Bombom”. São suspeitos de esquema para liberar um helicóptero que teria sido utilizado por integrantes do PCC. Mas essa é só a ponta do iceberg. As investigações revelaram um enredo mais perigoso: caminhões da transportadora de Roberval foram flagrados carregando metanol no Porto de Paranaguá (PR). A carga seguia para o interior paulista onde, segundo a Polícia, os veículos trocavam as placas de identificação do produto, simulando transporte de etanol hidratado. O metanol, produto maléfico ao motor, era vendido como se fosse combustível legal em postos da capital e da Grande São Paulo. Esses postos estavam sob gestão da GGC Participações, formalmente dirigida por Homad Abdallah Mourad. Mas os documentos apontam que o verdadeiro sócio da GGC seria – olha ele aí de novo! – o seu primo Mohamad Hussein Mourad, nome já conhecido do MP paulista e apontado como dono da famigerada Copape, fechada pela ANP. Ele tenta operar por outra formuladora. Fica a pergunta: Quem continua ajudando esse circuito dentro e fora das entidades responsáveis? A Coluna não conseguiu contato pelos telefones da Copape e não encontrou contato da GGC.