A solenidade de diplomação dos eleitos em Palmas ficou marcada pela escuridão, pois o auditório estava sem energia, e o clima descontraído e brincalhão entre os vereadores eleitos e reeleitos com o prefeito Carlos Amastha (PSB) e sua vice-prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB). O juiz eleitoral em Palmas, Luiz Astolfo de Deus Amorim, diplomou 14 suplentes de vereador e os 19 vereadores eleitos, mais o prefeito e a vice. (Confira os nomes no quadro abaixo)Com o retorno da energia elétrica no momento dos discursos, o prefeito Amastha disse: “Essa escuridão que tivemos representa o momento político que vivemos. O retorno da luz agora, no momento das falas, representa a responsabilidade que nós diplomados temos com Palmas, o Tocantins e o Brasil”. Em tom conciliador, Amastha destacou que a prefeitura e a Câmara Municipal precisam trabalhar juntos e que a Capital deverá ser gerida a quatro mãos. “O objetivo tem que ser fazer de Palmas a melhor cidade do mundo para se viver”, frisou. O recém eleito Leo Barbosa (SD), filho do deputado estadual Wanderlei Barbosa (SD) e sobrinho do vereador em Palmas Marilon Barbosa, falou em nome de todos os vereadores. Leo é o vereador com o maior número de votos: 2.678. O jovem parlamentar, de 27 anos, argumentou que a Câmara Municipal no período de 2017 a 2020 será formada por um grupo heterogêneo, formado por homens e mulheres de diferentes partidos e pensamentos. Para o vereador eleito, essa diversidade tem que ser natural na democracia. O vereador não deixou de frisar de que lado está no jogo político: “sou oposição, mas pautarei minha atuação no respeito e responsabilidade”. Leo ressaltou aos colegas de Parlamenta que a Câmara Municipal deve ser mais atuante. “Fui muito cobrado durante a eleição e queremos iniciar um trabalho diferente no Legislativo e acabar com a era das pautas trancadas.”“A diplomação é um ato em que a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi eleito pelo povo. E as eleições de 2016 foram marcadas pelo uso da tecnologia e também pelas alterações na legislação, como a redução do horário eleitoral e as restrições ao financiamento e gasto de campanha”, falou o juiz Amorim. Ele também frisou que Palmas nunca teve uma eleição tão limpa. Amorim agradeceu a todos os envolvidos no processo eleitoral pelo trabalho realizado.O evento ocorreu no auditório Cuica da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas. O momento da diplomação transcorreu no escuro, pois não havia energia no local. Por meio de nota, a UFT respondeu que devido às fortes chuvas na madrugada, uma árvore caiu sobre os cabos de alta tensão no campus. E, por isso, a energia elétrica esteve interrompida até às 10h30. A energia retornou no momento dos discursos, já na fase final da diplomação.